Chegada de Bauza vira modelo, e São Paulo pode terminar ano sem reforços

Em silêncio e sem a pressa cobrada por boa parte dos torcedores, o São Paulo anunciou seu novo técnico, o argentino Edgardo Bauza. É dessa mesma forma, sigilosamente e dando de ombros a quem acusa atraso no planejamento, que a diretoria trabalha para reforçar o grupo.

Com problemas financeiros, o departamento de futebol admite que nunca teve tanta dificuldade para formar um elenco. Participar de disputas financeiras, como Grêmio, Flamengo e Fluminense estão travando, por exemplo, pelo zagueiro Henrique, é inviável. Contratar sete reforços antes do Natal como o vizinho Palmeiras, então, nem se fala. A palavra no São Paulo é “criatividade”.

A diretoria não sentiu, dessa vez, a mesma receptividade de outrora para fazer trocas como as de Jadson por Pato ou Rhodolfo por Souza, consideradas bem sucedidas internamente. Por isso, a não ser que alguma negociação clareie muito nos próximos dias, a possibilidade de terminar o ano sem reforços é grande e tratada com naturalidade pelos dirigentes.

Lugano, desejado por quase a totalidade da torcida, continua tendo sua situação monitorada de perto. Como ele tem contrato em vigência com o Cerro Porteño, o São Paulo toma todo cuidado para não infringir nenhuma regra numa possível negociação.

Cientes do desejo de uma reformulação econômica, empresários acionam o clube por toda parte. Bastou Edgardo Bauza assumir e cinco agentes se apresentaram como soluções para a contratação do lateral-direito Buffarini, destaque do San Lorenzo comandado pelo argentino. O São Paulo tem interesse, mas tenta fugir de intermediários para baratear o negócio.

Patón deixou claro à diretoria que perfis de jogadores precisa e/ou gosta de trabalhar. Um zagueiro com facilidade de atuar pelo lado esquerdo, por exemplo, já que para a direita o clube tem Rodrigo Caio, Lucão, Breno e Lyanco, em quem deposita-se muita esperança. Outra posição na mira é o ataque, preferencialmente atletas que atuem pelos lados e tenham força física.

Aliviado com um fim de ano bem melhor e sem os escândalos que marcaram a gestão anterior, o São Paulo vive clima de otimismo para 2016, mas sabe que ainda vai sofrer por algum tempo as consequências da bagunça financeira de muitos anos atrás.

 

Fonte: Globo Esporte

8 comentários em “Chegada de Bauza vira modelo, e São Paulo pode terminar ano sem reforços

  1. Pois é Daniel, é como eu disse, a torcida é passional e burra. Rs
    Xandão, concordo plenamente com você.
    Acho, ainda, que poderíamos propor uma troca com o Cruzeiro: Michel Bastos x Williams.

  2. Daniel, como eu afirmei, a torcida é passional e burra. Rs.
    Xandão, concordo plenamente com você. Acho que poderíamos propor uma troca com o Cruzeiro: Michel Bastos x Williams.

  3. Daniel, como eu disse a torcida é passional e burra. Rs
    Xandão, estamos de pleno acordo.
    Acho que uma troca com o Cruzeiro: Michel Bastos x Williams nos daria um muito bom 1º volante.

  4. Paulo, concordo plenamente. Michel Bastos, no máximo, pode ser um ala. Chuta bem, isso é fato, porém, demonstrou não ser jogador de grupo ao sempre questionar substituições e, após sua renovação de contrato, ter caído assustadoramente de produção. Em minha opinião, não tem perfil de líder. Nossa geração sub 20 é excelente. Acompanhei toda campanha da Copa do Brasil e Copa RS. David Neres está pronto e faz a mesma função, com mais qualidade, que ótimo Michel.
    Araújo, Murillo, Joanderson e Ignácio estão prontos.

  5. Paulo, concordo plenamente. Michel Bastos, no máximo, pode ser um ala. Chuta bem, isso é fato, porém, demonstrou não ser jogador de grupo ao sempre questionar substituições e, após sua renovação de contrato, ter caído assustadoramente de produção. Em minha opinião, não tem perfil de líder. Nossa geração sub 20 é excelente. Acompanhei toda campanha da Copa do Brasil e Copa RS. David Neres está pronto e faz a mesma função, com mais qualidade, que o Michel.
    Araújo, Murillo, Joanderson e Ignácio estão prontos.

  6. Isso é bobagem, desde a base o Breno sempre foi quarto zagueiro jogando pela esquerda.
    Quando jogarmos fora devemos fazer uma linha de três zagueiros: Lyanco, Rodrigo Caio e Breno. Nos jogos em casa poderemos trocar o Lyanco por um atacante.
    A torcida é passional e burra, quer o Lugano de 2005 e não o de 2015. Essa torcida mandou embora nosso melhor meio campista, o Maicon.
    Na minha opinião, precisamos do lateral Bufarini e do Ortigoza. Que tal uma troca pelo Centurion?
    Além disso, acredito que não precisamos de mais jogadores, mas de uma estrutura de jogo.
    Ah, não acho que haja lugar para o Michel Bastos no time.

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