Ricardo Centurión, 22, é uma figura polêmica. E o São Paulo já sabia disso quando decidiu gastar R$ 12 milhões com um empréstimo de um torcedor que logo depois ganharia um cargo na diretoria do clube. Nos últimos dias, o clube viu isso mais de perto: depois da derrota por 1 a 0 para o San Lorenzo, na Copa Libertadores, Centurión passou o dia de folga na Argentina e não voltou na tarde de sexta-feira, como era esperado. Perdeu o treino e foi fotografado em uma casa noturna na noite anterior. Mesmo com tudo isso, é ele quem pode ser a salvação do São Paulo, começando neste domingo, às 16h, em Ribeirão Preto, contra o Botafogo, pelo Paulistão.
Centurión saiu do banco de reservas do São Paulo, ainda no primeiro tempo, para criar as melhores jogadas do time. Mas errou. Foi excessivamente individualista em vários momentos e transformou grandes sequências de dribles em investidas ofensivas improdutivas. Ao término da partida, ouviu críticas de Muricy Ramalho.
“Centurión tem o drible, mas ele abaixa a cabeça na hora do último passe. Ele ainda está se adaptando ao nosso futebol”, falou o técnico, que há algumas semanas já havia feito uma crítica pública ao jogador ao afirmar que ele tinha dificuldades de adaptação por não saber se comunicar com os companheiros.
A adaptação, porém, terá de ser acelerada. O São Paulo vive um momento ruim, viu Muricy Ramalho ameaçar pedir demissão há cerca de dez dias e não está em situação confortável na Libertadores. Para piorar, Alan Kardec, o artilheiro do time, sofreu uma lesão no joelho direito que pode ser grave.
O diagnóstico de Alan Kardec sairá na segunda-feira. Não está descartada a hipótese de ruptura de ligamento cruzado anterior, o que faria com que o atacante titular tivesse que passar por cirurgia de reconstrução que o obrigaria a ficar longe dos gramados por pelo menos seis meses – só poderia voltar a jogar no fim do Brasileirão.
Além de Alan Kardec, o outro único jogador que pode jogar como centroavante no São Paulo é Luis Fabiano, que frequentemente sofre com lesões musculares. O camisa 9 trata uma lesão na coxa e deve voltar contra o Red Bull Brasil, nas quartas de final do Paulistão, se não houver recaída.
Pelo menos nos próximos dois jogos, o São Paulo não terá centroavante para escalar. Se confirmada uma lesão um pouco mais grave de Kardec, só terá um para jogar por alguns meses. E Luis Fabiano, aos 34 anos, não joga todas as partidas. Por isso, Muricy Ramalho precisará que Centurión esteja adaptado, concentrado e no auge de suas funções. O argentino tem tudo para ser exigido e terá de assumir responsabilidade na equipe.
O São Paulo observava Centurión no início de 2013 quando veio a público uma foto do jogador empunhando uma pistola. Na época, a diretoria comandada pelo ex-presidente Juvenal Juvêncio fez breve pesquisa de perfil e decidiu não contrata-lo por acreditar que o atleta não se enquadrava no molde esperado.
Depois de não aparecer no treino do São Paulo desta sexta-feira, foi o diário argentino Olé que publicou a foto do jogador em uma casa noturna, acompanhado de uma mulher. Centurión ironizou. Por meio do Twitter, disse: “Querem me derrubar, mas não sabem como fazer”.
Centurión está relacionado para o jogo deste domingo, mesmo sem ter participado de um dos dois treinos para a partida. Agora, terá de se redimir da falta e da exposição. O São Paulo ainda não contará com Michel Bastos, que sentiu incômodo no joelho, e de Lucão, com dores na coxa. Estão no departamento médico Luis Fabiano, Alan Kardec e o goleiro Denis.
Fonte: Uol
murici, faca-me o favor quer encostar, tambem o unico atacante de personalidade
que temos.
Como o Ganso, voce na’o sabe como corrigir os defeitos que eles apresentam,
apenas treinando, e vem expor sua incompetencia e inabilidade na imprensa.
Pede o xapeu e seus direitos e coloca logo o SAMPA no pau,
como fez com a sardinhada.
Penso que o prejuizo sera’ menor que perder dois atletas do porte desses
que valem por baixo cinquentinha.
??? Quem e’ o treinador do Red Bull ???
Bem lembrado, pelo menos na’o perde pra time grande, so’ para no’s,
e com certeza treinam, bom treinar ate’o Marilia, treina muito mais que no’s.
A culpa não é do Centurion, por reter a bola além do necessário. Se assistirmos aos lances em que ele parte pra cima da defesa adversária, nunca um companheiro parte ao lado dele para ser opção de um toque curto, o tal do “um dois”, para ajudá-lo, ou mesmo dar continuidade arrematando ao gol. O que acontece é que o restante do time fica como que paralisado em campo, apenas torcendo, ou muito longe para quem está correndo e lutando contra adversários, ter condições de colocar a bola com precisão. Sendo assim, só lhe resta tentar o último drible para arremate. Falta orientação técnica ou vontade aos outros atletas para agirem em tal situação, que, diga-se de passagem, o time inteiro não ousa lance semelhante. O que eu não entendo é o porque!!!
Paulo, esse time e’ mesmo broxante falta tesa’o, mesmo.
Se formo de toloy, novamente, mesmo na’o tendo Luka’o,
o que adianta essa “demagogia” toda do trenero,
jogando a culpa em cima de um ou outro tipo Ganso ou Centurion
que na’o solta a bola porque ninguem acompanha e so’ ele na’o quer ver.
E’ broxante ou falta de tesa’o, amigo.
Tem alguma coisa que precisa melhorar na preparação física em relação aos dodoi,
depois de cada jogo tem sempre alguém com problemas musculares, é coisa impressionante, o Murici não tem como repetir o time de um jogo para outro. Dessa vez temos dois Lucão e M. Bastos, não contando a contusão do Kardec.