Centurión não faz jus à confiança de Bauza e deve perder vaga

As vaias, antes restritas ao segundo tempo dos jogos, começaram aos 19 minutos da primeira etapa no último domingo, contra o Rio Claro, no Pacaembu. A fase de Ricardo Centurión é das piores e a insistência de Edgardo Bauza em bancá-lo entre os titulares do São Paulo tem tirado a paciência do torcedor. O ultimato pode vir nesta quarta-feira, contra o Novorizontino, às 19h30, no mesmo estádio.

Quando chegou ao Tricolor Paulista, Patón ficou inconformado com o fato de o argentino ser reserva da equipe, pois, ainda no San Lorenzo (ARG), desejava a contratação do ponta formado no Racing. Por esse motivo, tem bancado o jogador, que acreditou estar no “céu” com a chegada de Patón.

A vinda de Bauza deu a Centu o que tanto desejava em 2015: chance de adaptação. Com a confiança do conterrâneo, o camisa 20 tinha tudo para deslanchar no Tricolor. Algo que não tem acontecido. Os problemas extra-campo atrapalharam o atacante ano passado — a namorada chegou a deixá-lo sozinho no Brasil para resolver problemas no país natal.

Em 2016, porém, tudo foi resolvido e, mesmo assim, a má fase segue para a contratação de mais de R$ 12 milhões, que soma sete jogos como titular sem gols. Com a irritação da torcida e a pressão por resultados, Bauza tem opções: testar Rogério, pedido frequente, usar Carlinhos, como fez domingo, mudar o esquema-tático ou então seguir apostando em Centurión, que voltou a viver seu “inferno” no São Paulo, o que mais para frente pode lhe prejudicar…

”Eu não escolhi Centurión”

Para contratar Centurión, o São Paulo, à época presidido por Carlos Miguel Aidar, contou com o dinheiro do empresário Vinicius Pinotti. O administrador de empresas garante que apenas forneceu “dinheiro barato” ao clube do coração para contratar “quem quisesse”.

A escolha, então, foi exclusivamente dos homens do Departamento de Futebol do clube. Foram gastos R$ 12,7 milhões por 70% dos direitos federativos do jogador. O contrato do argentino com o São Paulo vai até 2019 e o Tricolor Paulista não tem prazo certo para devolver o dinheiro a Pinotti.

Relembre os altos e baixos do jogador no São Paulo:

Apresentação
Centurión foi apresentado no São Paulo no dia 4 de fevereiro de 2015, com pompa de craque, pelo então presidente Carlos Miguel Aidar e pelo empresário Vinicius Pinotti, que bancou financeiramente a vinda.

Estreia boa
Estreou dez dias depois, contra o Bragantino e empolgou a torcida. Deu uma assistência e ainda marcou na goleada por 5 a 0, pela então quinta rodada do Campeonato Paulista. O treinador do São Paulo ainda era Muricy Ramalho.

Problemas
Com menos de três meses de clube, passou a reclamar da cidade de São Paulo e falar em saudades do Racing. Extra-campo, sua namorada teve um grave problema de saúde e retornou à Argentina. Sem adaptação, não empolgou.

Bauza
Desde a chegada de Bauza, tem tido sequência entre os titulares. Em coletiva, Centu admitiu que 2015 foi difícil, mas que as coisas mudariam neste ano. Adaptado à equipe, segue sem convencer.

Fonte: Lance

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