Ceni vê São Paulo atrás dos rivais e pede experiência para Libertadores

Com o título da Copa Sul-Americana garantido, os jogadores do São Paulo curtem as férias enquanto a diretoria já pensa no planejamento do ano que vem. A reapresentação está marcada para o dia 3 de janeiro e, ainda de maneira extra-oficial, o clube foi avisado que jogará pela Pré-Libertadores no dia 23 do mesmo mês, contra adversário que ainda será definido. Por isso, o técnico Ney Franco espera que alguns reforços sejam anunciados já na próxima semana para que o elenco esteja completo na reapresentação marcada para o CT de Cotia.

Capitão da equipe, o goleiro Rogério Ceniestá preocupado. Primeiro, ele não quer que o título conquistado na última quarta-feira faça com que as carências da equipe sejam esquecidas. Segundo, ele sabe que a diretoria terá dificuldades para encontrar um substituto para Lucas, negociado com o PSG, da França.

– É claro que quando você ganha um título, começa o ano com mais confiança. Mas espero que o título da Copa Sul-Americana não sirva de subterfúgio. Não é porque ganhamos que está tudo certo. É uma pena que perdemos nosso craque, que era o Lucas. Agora é o momento de comemorar, mas confesso ter uma preocupação enorme para 2013 – disse.

Além do São Paulo, outras cinco equipes brasileiras disputarão a Taça Libertadores da América de 2013: Corinthians, Palmeiras, Grêmio, Fluminense e Atlético-MG. Ceni diz que para brigar de igual para igual com os rivais, o São Paulo precisa melhorar bastante.

– No Campeonato Brasileiro, terminamos na quarta colocação. Conquistamos um ponto contra o Fluminense, perdemos os dois jogos para o Grêmio e tivemos 50% de aproveitamento contra o Atlético-MG, com uma vitória e uma derrota. Além deles, também enfrentaremos o Corinthians, que é uma equipe arrumada, e o Palmeiras. Precisamos colocar os pés no chão e evoluir – ressaltou.

Um dos destaques da equipe, o veterano também acredita que, para fazer bonito na Libertadores, é preciso que a equipe adquira experiência e tenha malandragem para encarar não só a violência dos adversários, mas com as arbitragens coniventes dos juízes sul-americanos.

– Precisamos envelhecer um pouco porque enfrentaremos as mesmas dificuldades na Libertadores. Nosso time é muito jovem e, em alguns momentos, é preciso ter algo mais além da qualidade – finalizou.

 

Fonte: Globo Esporte

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