Ceni relembra infância ‘fominha’ e conta o que faria com superpoderes

O espírito competitivo que fez de Rogério Ceni um destruidor de recordes também tirou do pequeno Ceni hábitos e costumes de qualquer criança comum.

Se hoje o goleiro do São Paulo tornou-se um super-homem para a garotada fã de futebol não foi por inspiração em personagens de histórias em quadrinhos, televisão ou cinema. Rogério não era de cultuar ídolos. Tem dificuldades para lembrar dos desenhos animados de sua época. A idade chegou, mas ele admite que não gostava.

– Eu não tinha nenhum super-herói. Tinha alguns desenhos que eu curtia, mas nem lembro. E os super-heróis não tinham tantas variáveis como hoje. Eram três canais abertos, na TV que nem pegava direito. Sempre fui muito ligado em jogar bola, na rua, em casa. Meu negócio era praticar esporte – contou, em entrevista ao LANCE!Net.

A seriedade, paixão por competir e, principalmente, vencer, desenvolvidos desde a infância não significam que Ceni não brincou, não brinque. Durante a entrevista, pouco depois de anunciar que jogaria por mais um ano, o goleiro era só alegria. Está feliz com o São Paulo, com o ambiente vivido em 2014. Mas não abre mão de seus momentos.

Rogério Ceni gostaria de se transformar em pedra caso possuísse superpoderes, como no desenho Super Amigos, aquele dos Supergêmeos.

– Seria um deles, para pegar forma de pedra e ficar isolado do mundo às vezes. Gostaria de me transformar em coisas diferentes. Esse era da minha época. Então eu poderia ficar mais discreto, sem ser notado – explicou, em tom saudosista.

Com mais uma Libertadores pela frente, o torcedor são-paulino, mirim ou não, espera que seu super-herói vá ainda mais longe. O objetivo será chegar novamente ao topo da América. Ceni já esteve lá, sabe os caminhos. E promete estar mais forte.

– Vou treinar até nas férias!

Para o alto e avante, Ceni!
Fonte: Lance

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