Bruno se apoia em bate-papo por celular com família para se recuperar

O time do São Paulo foi questionado pelo início de ano irregular, e o lateral-direito Bruno foi um dos afetados com a má fase. Antes de dar a assistência para Centurión fazer o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, no jogo de ida das oitavas de final da Taça Libertadores, quarta passada, ele teve de lutar para sair da reserva.

Agora titular e um dos responsáveis diretos pela vantagem de empate do Tricolor nesta quarta-feira, às 19h30, contra o Cruzeiro, no Mineirão, ele recebeu apoio da família para superar a fase ruim.

Os parentes, que residem na cidade de Torres, no Rio Grande do Sul, criaram um grupo no Whatsapp da família para dar força a Bruno. A ideia surgiu exatamente quando o jogador virou reserva.

O lateral ficou no banco contra San Lorenzo (derrota por 1 a 0, no dia 1º de abril), Botafogo (derrota por 2 a 0, no dia 5 de abril) e Danubio (vitória de virada, por 2 a 1, no dia 15 de abril). Hudson e Paulo Miranda ocuparam a posição nessas partidas. Nesse período, Bruno só atuou desde o início contra a Portuguesa, partida na qual os reservas venceram por 3 a 0.

– Meu pai, meus dois irmãos e meu tio começaram com o grupo há menos de um mês. Tenho um ritual de falar com eles e a minha esposa antes dos jogos. Com o Whatsapp facilitou. Quando eu estava no banco, todos passavam tranquilidade. Só de olhar o que falavam me dava motivação. Seja em casa, na concentração ou antes dos jogos. Depois que saímos do Paulistão (na semifinal, contra o Santos), eu os encontrei em Torres e agradeci o apoio de cada um – disse.

Entre os familiares, as orientações do pai são especiais. Ari, o “Arizinho”, ex-ponta-esquerda do Santos, foi o principal incentivador de Bruno. Após ouvir conselho para ter tranquilidade, o lateral voltou a ser titular no dia 22 de abril, quando o Tricolor venceu o rival Corinthians, por 2 a 0, e convenceu. O resultado serviu de redenção para a equipe e teve o mesmo efeito para o jogador.

– Concordo que eu estava abaixo, mas porque o time todo também não estava encaixado. Contra o Corinthians, a equipe foi bem. Quando isso muda e encaixa, você sobressai. Antes, eu dominava a bola e o time estava espaçado. Contra o Corinthians, tinha o Hudson. Quando eu atacava, ele estava marcando e vice-versa. Foi gostoso, porque eu tinha a opção no meio e na ponta para tocar e passar. Contra o Cruzeiro, o Centurión também ajudou demais. Achamos o jeito de jogar. Todos assimilaram que precisam ajudar na marcação, e a pegada está diferente – afirmou.

 

Fonte: Globo Esporte

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