Boeing de Muricy Ramalho supera turbulências e prepara pouso triunfal

O Boeing pilotado por Muricy Ramalho levantou voo em setembro do ano passado e sobreviveu mais fortalecido após as turbulências provocadas pelos vexames contra Ponte Preta, Penapolense e Bragantino. Com a vaga na Libertadores assegurada no Brasileirão, o técnico poderá concentrar todas as forças na última escala: o título da Copa Sul-Americana. O problema é que o retrospecto do técnico em mata-matas preocupa.

1ª ESCALA
A corrida contra o rebaixamento

Em setembro do ano passado, Muricy Ramalho foi chamado às pressas pela diretoria do São Paulo após as demissões de Ney Franco e Paulo Autuori. O clube amargava a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e sofria com ambiente ruim no elenco. A chegada do técnico trouxe a torcida para perto do time e, nessa sintonia, o Tricolor ganhou fôlego para evitar o que Muricy chama de “o maior desastre da história desse clube”.

2ª ESCALA
O fracasso paulista

Os torcedores ficaram preocupados nos primeiros dias de 2014, quando apenas Luis Ricardo e Roger Carvalho tinha sido anunciados como reforços. Pouco depois, porém, a torcida se animou com as chegadas de Alvaro Pereira, Souza e Alexandre Pato, impedido de disputar o Paulistão. Sem o atacante, o Tricolor alternou bons e maus momentos, mas chegou bem às quartas de final. O modesto Penapolense, porém, emplacou eliminação histórica no Morumbi ao vencer a disputa de pênaltis.


3ª ESCALA
O fracasso nacional

Com Pato, mas sem o recém-chegado Alan Kardec, o São Paulo queria apagar o vexame do Campeonato Paulista na Copa do Brasil. Após eliminar com facilidade os alagoanos do CSA e do CRB nas duas primeiras fases, o Tricolor venceu o Bragantino no primeiro jogo da terceira fase e parecia tranquilo na competição. Com time reserva no Morumbi, Muricy viu Paulo Miranda abrir o placar logo nos primeiros minutos, mas se desesperou com os três gols da virada bragantina.

4ª ESCALA
Com o passaporte carimbado!

Muricy Ramalho demorou a encontrar a melhor formação do São Paulo no Campeonato Brasileiro. Mesmo quando já tinha recebido os reforços de Kaká e Alan Kardec, quis apostar em Osvaldo e Ademilson, deixando Pato no banco. O time oscilou demais. Na mesma proporção, decolou de carona com o quarteto mágico. Depois, Michel Bastos e Luis Fabiano ajudaram o time a perseguir o Cruzeiro, mas a realidade foi a vaga na Libertadores de 2015, assegurada no clássico com o Santos no último domingo.

O DESTINO
Desembarque com título internacional

Para confirmar a reação que vem comandando desde o ano passado, Muricy Ramalho terá de superar seus fantasmas. Além das viagens de avião, o desempenho em mata-matas pelo São Paulo tiram o sono do treinador. São três taças nos pontos corridos, mas só uma em competições eliminatórias. A melhor campanha foi o vice da Libertadores-06. Ano passado, Muricy já teve uma chance, mas caiu para a Ponte Preta, outro vexame. E amanhã, qual será o destino?

Fonte: Lance

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