A pré-temporada do São Paulo terá início no dia 6 de janeiro. Algumas semanas depois, no dia 31, o time já visita o Red Bull Brasil no Moisés Lucarelli, em Campinas, pela primeira rodada do Paulistão. Três dias depois já ocorre o embarque para o Peru, casa do primeiro adversário na Copa Libertadores, o modesto Cesar Vallejo. Diante de um calendário tão apertado, o técnico argentino Edgardo Bauza quer se adaptar rapidamente ao futebol brasileiro.
“Acho que já tenho um diagnóstico primário do que a equipe fez no último campeonato. Continuo vendo e ouvindo, e tentando falar com distintas áreas do clube. Falei com o [Juan Carlos] Osorio para tratar de sua opinião a respeito do time, e o que estamos falando com a diretoria é a possibilidade de reforços”, começou o novo treinador.
Embora fale abertamente sobre a necessidade de reforçar as “três áreas” da equipe – segundo ele, defesa, meio de campo e ataque –, o comandante não quis indicar qualquer nome estudado. Afinal, Bauza terá que lidar com a escassez de recursos financeiros que prejudica o Tricolor no mercado de transferências.
“Não falamos de nomes, mas estamos estudando quais áreas a equipe precisa ter fortalecidas. Depois teremos um diagnóstico muito mais certeiro. Vou tratar de errar o menos possível no diagnóstico para que, juntos, possamos encontrar o que precisamos”, prosseguiu.
É nítida a preocupação do estrangeiro com o curto espaço de tempo até o início das competições. A urgência de entender o calendário brasileiro e o sistema dos estaduais é um agravante, já que o nacional só começa em maio e termina em dezembro, com intervalos pequenos entre os jogos – para efeitos de comparação, o Campeonato Argentino tem início em fevereiro e vai até o fim do ano, com três meses a mais e oito rodadas a menos que o Brasileirão.
“O tempo que temos para trabalhar é muito pouco. O que estamos organizando é uma pré-temporada muito específica para que o time possa chegar aos primeiros jogos do Paulista e da Libertadores da melhor forma. Faremos o possível para que a equipe chegue da melhor forma, sabendo da importância que tem esse início. O primeiro jogo, no Peru, é o primeiro objetivo grande que teremos”, apontou.
De modo a encurtar o caminho dos estudos, Bauza se apoia no trabalho realizado pelos rivais do São Paulo. Sem citar nomes, Edgardo dá indícios de que deve se espelhar em Corinthians, Palmeiras e Santos (campeões em 2015) no início de sua passagem pelo Brasil.
“Não estou vendo só o São Paulo, mas também os rivais. O que fazemos é estar permanentemente mirando os rivais. O São Paulo vai ter todas as ferramentas necessárias para que tente ganhar cada partida. Creio que esse estudo é necessário. Somos 11 contra 11, então precisamos saber quais são as fraquezas de cada rival para desequilibrar isso”, ponderou.
Fonte: Gazeta Esportiva
Nas contrações efetuadas nos últimos anos, eu não conseguia entender como eram feitas, uma burrada maior que a outra, Pires, Cortez, Cañete, Clemente Rodrígues, as baciadas compradas em uma temporada e que depois demandaria cinco ou mais para se livrar delas. Porém, depois da passagem do Aidar ficou tudo muito claro, a questão não era entender de futebol, mas sim de comissões.
Espero e com muita fé que tudo isso tenha terminado. A contratação do Bauza é um sinal que as coisas estão mudando para melhor, que para comprar tem que olhar na cara.
A primeira coisa a fazer é parar com as contratações de promessas, padrão Roni e Caramelo, e jogadores meia boca para compor elenco, contratação somente para ser titular. Forçar o máximo possível o uso dos jogadores da base, teto salarial seguido à risca.
Metas para a base a serem cumpridas em números e qualidades de atletas a serem revelados.
A diretoria fazer um planejamento a médio e longo prazo e participar a torcida do mesmo, para ter seu apoio.