Bauza ignora desfalques dos dois lados: “Agora isso pouco importa”

Breno, Lugano, João Schmidt, Carlinhos… A lista de desfalques do São Paulo que poderiam ser titulares na noite desta quinta é respeitável, mas nada que faça o técnico Edgardo Bauza lamentar a impossibilidade de contar com os atletas no embate diante do Toluca, também desfalcado por cinco nomes, às 21h45 (de Brasília), no estádio do Morumbi. Para ele, qualquer time que chegou às oitavas de final tem condições de suprir as ausências.

“Temos cinco machucados também, não é nenhuma novidade. A essa altura cada equipe tem um plantel de 25, 30 jogadores que têm condição de jogar. Quando se chega a essas instâncias não há possibilidade de lamentar quanto a isso”, comentou o treinador, que foi forçado a achar soluções para quase todos os setores da equipe que encara os mexicanos.

No gol, Renan Ribeiro entra na vaga do suspenso Denis. Na zaga, sem o uruguaio Lugano, Patón cessou o rodízio e manteve Rodrigo Caio e Maicon como os centrais. No meio-campo, Schmidt encantou após bons jogos diante de Trujillanos-VEN e River Plate, mas uma entorse no joelho direito quebrou sua sequência. Thiago Mendes, que havia perdido espaço exatamente para o jovem de Cotia.

Já no ataque, as baixas podem aumentar até momentos antes do apito inicial. Alan Kardec foi relacionado, mas passou toda a quarta-feira tomando soro por causa de uma virose. Calleri, suspenso, não poderá atuar. Dessa forma, Centurión ficaria com a incumbência de anotar os gols são-paulinos, diante de um rival que dificilmente é vazado.

“Considero o Toluca uma equipe muito difícil. Tem uma estrutura muito consolidada, conheço seu técnico e sei o que ele vai exigir de sua equipe. Por isso digo que as ausências por quaisquer que sejam não prejudicam eles”, avaliou Bauza, que confia na capacidade dos próprios atletas em vencer esquemas táticos e orientações dadas no pré-jogo.

“Eles vão jogar da mesma maneira e será um duelo perigoso. Serão 180 minutos muito disputados. Oxalá que consigamos nos adaptar bem lá à altura e outras circunstancias. Mas não tem jeito, quando 52 equipes equilibradas e difíceis começam a jogar, o que pode desequilibrar entre elas é o coração e a cabeça dos jogadores”, encerrou o comandante são-paulino.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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