‘Arbolenda’ rejeita apelido e sugere concurso de dança com Mina

No fim de junho, Robert Arboleda chegou com a missão de ajustar a defesa do São Paulo, após a saída de Maicon para o Galatasaray-TUR. O objetivo, ao menos por enquanto, está longe de ser alcançado, já que a zaga tricolor ainda não inspira confiança. No entanto, o equatoriano já caiu nas graças de parte da torcida, que vem o chamando de “Arbolenda”, apelido considerado injusto segundo o próprio jogador.

“No primeiro minuto em que vesti a camisa, sempre quis fazer as coisas da melhor maneira. É a minha característica. Estou contente por estar aqui e ver que me chamam assim. Eles me chamam de ‘Arbolenda’, mas ainda não mereço. Quero merecer, conseguir muitas coisas com meus companheiros, ganhar a confiança do professor, da torcida e de todos antes de ser chamado de ‘Arbolenda’. Quero humildemente trabalhar para melhorar”, afirmou, em entrevista coletiva, após o treino desta terça-feira.

Embora mantenha o semblante sério durante os jogos, o atleta de 25 anos e de 1,90m também é conhecido pela irreverência. Indagado sobre quem dança melhor na comemoração dos gols, em comparação com o colega de posição Yerry Mina, do Palmeiras, Arboleda desconversou, mas disse que os ritmos são parecidos. “Não sei. Ele é colombiano e eu sou equatoriano, as danças são quase iguais. Precisaria ter um concurso para ver quem baila melhor (risos)”, brincou o defensor.

Desde que foi regularizado junto à CBF, no começo de julho, o ex-Universidad Católica, do Equador, foi titular em todos os nove jogos do São Paulo. Nesse período, ele marcou dois gols, um deles na importante vitória por 3 a 2 sobre o Cruzeiro, no último domingo, no Morumbi.

Na entrevista, o defensor confessa que se surpreendeu com o início positivo nesta sua passagem pelo clube do Morumbi. “Quando cheguei, nunca pensei que seria assim. A adaptação é difícil, mas graças a Deus eu me adaptei da melhor maneira porque tem um grupo de trabalho muito bom, que me ajudou muito nessa adaptação. Para seguir assim, temos de trabalhar dia a dia, felizes, para conquistar coisas importantes”, disse.

Apesar do bom momento individual, Arboleda está ciente de que a defesa tricolor precisa melhorar, já que é a quinta mais vazada do Campeonato Brasileiro, com 28 gols sofridos.

“Às vezes, é uma pequena desconcentração. Estamos trabalhando e, na maioria dos jogos, sempre saímos para propor o jogo, tendo posse de bola, sempre atacando. Uma pequena distração nos faz tomar gol. Não queremos isso e estamos trabalhando para melhorar a linha ofensiva e a defensiva para não tomarmos mais gols. Essa é a prioridade para vencermos”, concluiu Arboleda, que completará dez jogos pelo São Paulo neste domingo, contra o Avaí, na Ressacada.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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