Após punição por “piti”, Lúcio volta a ser expulso e prejudica São Paulo

Lúcio ainda não se encontrou no São Paulo. Contratado como um dos grandes reforços do time para a temporada de 2013, o zagueiro tem vivido mais baixos do que altos no time do Morumbi. Nesta quinta-feira, no jogo contra o Atlético-MG, pelas oitavas de final, o pentacampeão teve mais um dia para esquecer ao ser expulso ainda no primeiro tempo.

O cartão vermelho recebido atrapalhou bastante os planos de Ney Franco, que já tinha tido problemas com a lesão de Aloísio, que o forçou a colocar Ademilson. Curiosamente, o atacante que entrou aos 10 minutos do 1º tempo deixou o campo para a entrada de Rhodolfo, que entrou para cobrir o buraco deixado pelo companheiro expulso.

Vale lembrar que essa é a segunda expulsão de Lúcio de maneira estranha para um atleta experiente. Na primeira, ele tomou o vermelho por tentar acertar cotovelada no peito de Valdivia, no jogo que terminou em 0 a 0 com o Palmeiras, no Campeonato Paulista. Dessa vez, ele deu entrada dura no adversário mesmo estando pendurado.

A expulsão deve aumentar ainda mais a desconfiança da diretoria em relação ao atleta. O nível técnico apresentado por ele não deixava os diretores satisfeitos. A insatisfação, aliás, só cresceu quando o zagueiro deixou o campo na derrota para o Arsenal de Sarandí por 2 a 1, na Argentina, reclamando de ter sido substituído. Para piorar sua situação, ele não acompanhou ao jogo do banco de reservas e nem esperou o grupo chegar para ir para o ônibus, onde ficou com os pés para cima e as mãos na cabeça, na poltrona com o encosto reclinado.

Na chegada ao Brasil, Lúcio ainda declarou que, “quando deixou o campo, o jogo estava 0 a 0”. Logo após a polêmica, ele foi colocado no banco de reservas e deu lugar a Edson Silva. A recuperação da vaga de titular só aconteceu às vésperas do confronto que definiu a classificação do São Paulo na Libertadores, quando o time venceu o mesmo Atlético-MG por 2 a 0 na última rodada da fase de grupos da competição.

Lúcio tem o salário no teto, só ao lado de nomes como Rogério Ceni e Luis Fabiano. Ele ainda forçou o São Paulo a encontrar parceiros para cumprir regalias, como ter um carro importado no valor de R$ 500 mil. Seu contrato vai até o fim de 2014. Desde que voltou ao Brasil, após 13 anos de futebol europeu, ele falou que seu objetivo era retornar à seleção brasileira, meta que ainda não alcançada.

Fonte: Uol

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