Após briga com Juvenal, Aidar ainda aponta ‘fogo amigo’ no São Paulo

Três semanas se passaram desde que Carlos Miguel Aidar resolveu abrir fogo contra seu antecessor na presidência do São Paulo, Juvenal Juvêncio, mas a briga política no clube continua. E, segundo Aidar, de maneira suja por parte de seus adversários.

O presidente reclama de ainda ter que conviver com muito “fogo amigo”, como ele classifica os ataques de seus inimigos políticos. Aidar acredita que sua filha, Mariana Aidar, ex-assessora do clube, foi usada novamente como alvo para atingí-lo. Não cita nomes, mas deixa nas entrelinhas de onde parte os supostos ataques.

– É só você vê a mídia. Agora saiu notícia dizendo que minha filha está montando um fundo, que minha filha estava para montar um fundo para contratarmos o Pato. Isso é um absurdo. Primeiro que não existe isso, não dá para falar ainda se vamos contratar. O Pato está com contrato até 2015, tem isso também. É muita maldade, é uma pena que se dê espaço para isso – declarou o mandatário, em entrevista exclusiva ao LANCE!Net.

Aidar não confirma, mas atribui o vazamento de notícias sobre sua filha a Juvenal e alguns de seus aliados. E desta vez não foi diferente. Um processo que, segundo ele, está perdendo força dentro do clube.

– Todos os ataques vieram do mesmo lugar, as origens são sempre as mesmas, desestabilizar a gestão. Só que não vão conseguir. E fogo amigo também se apaga. Ainda tem um pouco de espaço na mídia, mas no clube está apagando, uma hora vai apagar total. Essas pessoas vão perder toda sua influência – afirmou.

Mariana Aidar pediu para sair da diretoria do São Paulo, em que ocupava o cargo de assessora do pai, após boatos de que estaria envolvida em negociações de jogadores, como na contratação de Alan Kardec.

Os ataques à filha foram um dos fatores que motivaram Aidar a detonar os números da gestão de Juvenal Juvêncio, a quem qualificou como ultrapassado e geriu um “São Paulo que parou no tempo”, segundo o atual presidente.

As respostas de Juvenal dão argumentos a Aidar. Em uma das entrevistas depois que foi tirado do cargo de diretor da base, o ex-presidente disse que o atual aceitava até influência de mulheres. Juvenal também disse que o técnico Muricy Ramalho seria demitido até o fim do ano por Aidar.

– Minha filha só quer ajudar o pai, e as pessoas usam de maldade. É uma pena, realmente que isso aconteça – disse Aidar.

A destituição de Juvenal gerou a saída de diversos aliados. O vice-presidente Roberto Natel, os adjuntos Rui Stefanelli e João Paulo Juvêncio, neto de Juvenal e filho de Marco Aurélio Cunha, pediram para sair. Foram retirados do cargo por Aidar o gerente da base Geraldo Oliveira e o diretor Marcos Tadeu.

Fonte: Lance

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