Dois jogos, uma vitória, uma derrota, muitas alterações feitas. Num início de temporada, os placares não importam. Mas, nos amistosos contra Vasco e Flamengo, pelo Torneio de Manaus, uma coisa já ficou clara: a mudança na postura tática dos laterais vai obrigar uma reorganização da equipe comandada pelo técnico Muricy Ramalhoque, recuperado de uma diverticulite, estará de volta ao batente na manhã desta terça-feira, no CT da Barra Funda.
Tudo por causa dos novos laterais. Em 2014, Muricy efetivou o volante Hudson na lateral-direita e Alvaro Pereira virou referência pelo lado esquerdo. Peças que se destacaram muito pela força defensiva. Em 2015, eles saíram para as entradas de Bruno e Carlinhos, que jogam apoiando o ataque. Ao mesmo tempo em que o time ganhou ofensivamente, tornou-se mais vulnerável atrás. Isso ficou claro nos dois duelos, quando vascaínos e rubro-negros, em vários lances atacaram pelas pontas e levaram muito perigo.
Várias formações foram testadas. Observações importantes foram tiradas para a sequência da temporada. Veja nos campinhos abaixo como o time se comportou nas duas partidas.
Para iniciar a temporada, o auxiliar-técnico Milton Cruz usou o esquema do segundo semestre de 2014, com um quadrado no meio-campo. Do meio para frente, o time cresceu, como esperado. Mas o Vasco, em alguns lances, forçou pelas pontas, o que fez o time mudar o esquema na etapa complementar. Embora o 4-4-2 tivesse sido mantido, o quadrado foi trocado pelo losango no meio.
Questionado sobre o assunto, o goleiro Rogério Ceni disse que ajustes precisarão acontecer. Mas ele aprovou a atuação do time com o losango no meio (do segundo campinho).
– Muda a característica de 2014, quando era uma linha de quatro mais fixa e jogava do meio para frente. Carlinhos e Bruno são ofensivos, marcam bem, mas como vão muito para o ataque. Temos de nos posicionar bem para cobri-los. O losango permite a saída dos laterais. Isso pode ser uma alternativa quando formos enfrentar um time como o Vasco, que joga no contra-ataque e muita velocidade – afirmou.
Contra o Flamengo, 48 horas depois do jogo contra o Vasco, novas experiências. Em vez do quadrado, surgiu o 4-2-3-1, com uma linha de três à frente dos volantes tendo Luis Fabiano e depois Alan Kardec como referências à frente. Depois, o 4-4-2 com dois atacantes, sendo um de movimentação (Pato) e outro mais estático. Em nenhuma das duas formações o time apresentou bom futebol e perdeu por 1 a 0. O cansaço também pesou.
De volta aos treinos nesta terça-feira, Muricy Ramalho terá uma semana livre para arrumar a marcação, de olho na estreia do Paulista, no dia 1º, contra o Penapolense. Porém, o grande objetivo é o primeiro jogo da Libertadores, marcado para o dia 18 de fevereiro, contra Once Caldas ou Corinthians. Até lá, Muricy espera organizar a casa.
Fonte: Globo Esporte
O MURICI PRECISA TREINAR ESSE TIME TATICAMENTE, O TIME NÃO SABE O QUE FAZ COM A BOLA, NÃO TEM JOGADAS PELAS LATERAIS, NÃO TEM JOGADAS EM PROFUNDIDADE, OS LATERAIS MARCAM ERRADO, FICAM A 10 METROS DO ATACANTE, OS VOLANTES NÃO GANHAM UMA DIVIDIDA, É MUITO TOQUE QUE NÃO TEM EFEITO NENHUM, BOLA AÉREA NÃO EXISTE NO ATAQUE, OS CRUZAMENTOS SÃO RASTEIROS E SEMPRE NA PERNA DO ZAGUEIRO. PRECISA MELHORAR TÁTICAMENTE E OS JOGADORES SE MATAREM EM CAMPO SEM TOQUES DE CALCANHAR, O MURICI FALA QUE VAI JOGAR QUEM TREINAR BEM, EU PERGUNTO E QUEM ENTRA E NÃO FAZ NADA, COMO O KARDEC NÃO SAI DO TIME, SÓ SAI O PATO, PORQUE NÃO DEIXA O BOSCHILIA JOGAR, NÃO ENTROU EM CAMPO EM MANAUS, QUAL A RAZÃO, ISSO DESMOTIVA QUALQUER UM O JOGADOR E O VENDO OS JOGOS EU OBSERVO QUE TATICAMENTE O TIME DO MURICI LEVA UM BANHO TÁTICO DOS OUTROS TIMES, INCLUSIVE DOS MENORES. O MURICI TEM QUE FAZER ESSE TIME JOGAR COM RAPIDEZ, TROCANDO BOLA NO CAMPO DO SÃO PAULO SABE QUANDO ELE VAI SURPREENDER A DEFESA ADVERSÁRIA? NUNCA
Penso como você, Ludovico.
O SP está muito confuso; parece que nem o Murici ainda sabe como quer o time jogando. Uma hora precisa de atacantes rápidos pelas pontas, mas não tem um avante rápido que acompanhe jogadores velozes (tem o Pato mas parece que está fora dos planos principais); outra, o famoso “ficar com a bola” que, no SP fica com o RC, os zagueiros e os volantes tocando de lado e pra trás, sem resultado prático algum.
Sei não…