Alerta aéreo: defesa do São Paulo volta a sofrer com bolas cruzadas

Um fantasma voltou a assombrar a defesa do São Paulo: a temida bola aérea. No primeiro semestre do ano passado, esse tipo de jogada foi o ponto fraco do time, então comandado por Emerson Leão. Nos dois últimos jogos, a zaga voltou a falhar nas bolas cruzadas, tomou três gols em dois jogos e ligou o sinal de alerta.

Depois de três jogos juntos, Lúcio eRhodolfo ainda não estão no entrosamento ideal. A dupla vem batendo cabeça no posicionamento, principalmente nas jogadas aéreas, mas foi salva por Rogério Ceni nos dois primeiros confrontos do ano, contra o Mirassol e o Bolívar.

No entanto, o capitão tricolor não conseguiu evitar que o “caos aéreo” mudasse o rumo do segundo duelo com os bolivianos, em La Paz. Coube ao zagueiro Cabrera o título de carrasco do Tricolor. Em 11 minutos, ele fez dois gols de cabeça e empatou o jogo que chegou a estar 3 a 0 para o São Paulo – William Ferreira virou, de pênalti. Nenhum são-paulino marcou o boliviano quando ele subiu para completar o cruzamento de Yecerotte ou a cobrança de falta de Lizio.

– Caímos em algumas bobeiras, e a equipe não estava adequada – disse Lúcio.

Os zagueiros reservas não foram melhores nas bolas paradas. Diante do Atlético Sorocaba, Rafael Toloi e Edson Silva sofreram com os cruzamentos, principal armar do time do interior paulista. Depois de tanto insistir, Fábio Sanches subiu livre para cabecear uma cobrança de escanteio e vazar o Tricolor.

O São Paulo tem pouco tempo para corrigir o problema. O time agora encara o Santos, neste domingo, às 17h (de Brasília), na Vila Belmiro, pela quinta rodada do Paulistão.

 

Fonte: GloboEsporte

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