Aidar repete estratégia com Kaká após ‘blefe’ por Lugano

Recém-eleito presidente do São Paulo, Miguel Aidar tem se metido em polêmicas nesses primeiros meses de gestão. Uma delas é com relação às contratações de nomes de impacto. A estratégia do cartola é apostar em “blefes” para tentar melhorar sua imagem junto aos torcedores e evitar admitir rejeição a jogadores com histórias importantes no Morumbi.

A tentativa se repetiu em poucos dias, em um mercado ainda frio, mas que promete ficar agitado. Aidar disse que tentava trazer Lugano para defender a equipe após o uruguaio deixar o West Bromwich, da Inglaterra. O problema é que o estafe do atleta revelou que não houve qualquer conversa para o retorno do defensor.

O discurso, utilizado na suposta negociação com Lugano, se repete com Kaká. O mandatário diz aos quatro ventos que, se Kaká demonstrar interesse em jogar pelo São Paulo, ele irá fazer o possível e montar uma operação para que o ex-camisa 10 da seleção brasileira retorne ao time do Morumbi.

Entretanto, os bastidores indicam um caminho completamente diferente. O presidente do São Paulo vê a repatriação de Kaká como uma possibilidade absolutamente irreal.

Em ambos os casos, Aidar disse que Kaká e Lugano têm o “DNA Tricolor” e que isso era uma grande vantagem para que o clube faça um investimentos em busca do retorno. Mas a teoria é descartada pela diretoria, que, por exemplo, acredita que a chegada do zagueiro poderia atrapalhar a evolução de jovens atletas, como Rodrigo Caio e Lucão.

Em todo caso, o assunto Kaká já está inserido no dia a dia do São Paulo. Até mesmo o técnico Muricy Ramalho comentou sobre a possibilidade e brincou com a situação. “Vou ter que falar com o pessoal da Fifa lá para aumentar o número de jogadores porque não dá para jogar com 11 assim. Mas jogador bom tem que jogar”, disse o comandante do Tricolor ao canal ESPN Brasil.

 

Fonte: Uol

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