O começo de Carlos Miguel Aidar como presidente do São Paulo foi recheado de polêmicas. Declarações fortes foram encaradas como ofensas por clubes rivais e até mesmo estrangeiros. Mas tudo não passou de brincadeira, pelo menos é o que diz o dirigente. Em participação no programa “Mesa Redonda”, da Gazeta, o mandatário explicou melhor suas afirmações.

Aidar começou esclarecendo o “mal-entendido” com o Napoli. Questionado sobre o possível interesse do clube italiano em Paulo Henrique Ganso, o presidente são-paulino respondeu que os italianos não levariam o meia “nem com a Camorra (máfia local) toda”. As palavras ofenderam os napolitanos, que ameaçaram processar o dirigente tricolor.

“Aquilo foi uma alusão jocosa, tentei ser jocoso. Mas infelizmente sempre tem alguém para levar a sério O que o presidente do São Paulo Futebol Clube tem que fazer senão defender seu patrimônio, do clube? O Ganso é patrimônio do São Paulo. Começa a sair na véspera de um jogo. Criou-se do nada uma notícia que não existe. Aí disse que não existe dinheiro no mundo que leve o Ganso”, afirmou.

O presidente tricolor acredita que toda a repercussão negativa é fruto de um patrulhamento maior das declarações e prometeu mudar o comportamento para evitar novos problemas por conta de suas palavras.

“Hoje existe um patrulhamento que não existia no passado. Tanto que estou mudando meu comportamento. Não vou fazer mais nenhuma declaração que possa criar polêmica. Você faz uma declaração, e pronto. E vai para site do Napoli…”, completou.

Outra polêmica que Aidar buscou desfazer foi a em relação ao Itaquerão e a Zona Leste da capital paulista. Em março, o presidente tricolor afirmou que a região ficava em “outro mundo” e que não havia como chegar até lá. No entanto, a situação parece ter mudado e o dirigente elogiou o local.

“Fui de carro, agora sei que dá para chegar. Fui em um domingo. Vi o estádio, está muito bonito”, afirmou.

Fonte: Uol