Aidar lança desafio a Kardec e não descarta jogador antes da Copa

Depois de se envolver em uma polêmica com o presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, por causa da contratação de Alan Kardec, Carlos Miguel Aidar não deixou de marcar presença na apresentação do atacante. Ao entregar a camisa 14 ao primeiro reforço de sua gestão, o mandatário tricolor mostrou bom humor, lançando um desafio ao centroavante.

A última pergunta da entrevista coletiva ficou a cargo de Aidar, que aproveitou a boa disputa pela titularidade no ataque para brincar. O presidente do São Paulo desafiou Kardec a fazer mais gols do que Luis Fabiano ao longo da temporada, e viu sua mais nova contratação se sair bem na resposta.

“É complicado, presidente. É difícil até por se tratar do Luis Fabiano, um jogador fantástico. Não sei se farei mais ou menos, se terminar igual vai ser bom para todos. Estaremos, em primeiro lugar, pensando no São Paulo”, rebateu Kardec, fugindo de qualquer comparação com o dono da camisa 9.

Carlos Miguel Aidar também falou da possibilidade de contar com o atleta antes mesmo da Copa do Mundo. De acordo com o mandatário, o planejamento do São Paulo, antes de selar a contratação, era mesmo de ter o jogador à disposição apenas no dia 14 de julho, mas agora o clube estuda uma possível brecha para mudar este cenário.

“Quando nós fizemos a proposta, tínhamos certeza que a liberação seria só a partir de 14 de julho. O que tentamos fazer foi o atalho, valer da rescisão com o Palmeiras para dar entrada na CBF como se não fosse internacional. Houve até manifestação da Fifa em outros casos. Há uma fiscalização intensa sobre fraudes na janela de transferência. temos ainda uma esperança, muito remota, mas temos de tentar. Se der certo, deu. Se não der, 14 de julho”, esclareceu o mandatário.

Para contratar Alan Kardec, o São Paulo desembolsou cerca de R$ 14 milhões de reais. O jogador, no entanto, pertencia ao Benfica, de Portugal. Sendo assim, a transferência do atacante ao clube do Morumbi seria classificada como internacional, o que o obrigaria a entrar em campo apenas no dia 14 de julho. A tentativa do Tricolor é ‘nacionalizar’ a transação, alegando que ele estava defendo o Palmeiras.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

*