Afastamento de Fabrício foi exigência de Ney Franco

Quando perguntada sobre Cortez, a diretoria do São Paulo deixa claro que quer negociar o lateral-esquerdo em definitivo. Já com Fabrício o discurso é de apenas emprestá-lo. E tem um motivo: o afastamento do volante foi uma exigência de Ney Franco.

Internamente, a decisão do treinador foi interpretada como uma forma de impedir o surgimento de outra liderança dentro do grupo. Fabrício tem facilidade de se expressar e foi contratado no início do ano passado justamente para ser uma voz ativa no elenco.

Neste período no Tricolor, Fabrício ficou bem próximo de Rogério Ceni. Quando o camisa 25 deu uma assistência no Campeonato Paulista, o goleiro fez questão de atravessar o campo para abraçá-lo.

No jogo seguinte, o atleta foi substituído no início do segundo tempo e, em tom de reclamação, pediu para que Ney Franco o deixasse jogar mais tempo, já que ele buscava ritmo de jogo após voltar de lesão.

Em recente entrevista ao LANCE!Net, o treinador foi questionado sobre o porquê de afastar o volante, admitiu que a decisão foi tomada por ele, mas deu outros motivos:

– No caso do Fabrício, é a posição. Eu estava com a opção de subir o Allan dos juniores, temos o Denilson, Wellington, Rodrigo Caio. Como treinador, foi uma opção minha, para que o clube tivesse a liberdade de negociá-lo ou emprestá-lo.

A Portuguesa manifestou o desejo de contar com o atleta, mas a negociação não evoluiu até o momento.

– Chegaram algumas propostas, mas por enquanto nada agradou. O Fabrício continua treinando no São Paulo e tem contrato até o fim de 2014. Ele vai sair para algum clube do tamanho do São Paulo – afirmou Reinaldo Pitta, empresário do jogador.

A esperança da diretoria é que, em janeiro, Fabrício retorne com ritmo de jogo e boas atuações para ficar de vez no elenco do São Paulo.

Fonte: Lance

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