A um gol de meta, Kardec “zera” histórico antes de pegar o Corinthians

Alan Kardec não tem em 2015 um ano de grandes memórias devido às fracas atuações do São Paulo ao longo da temporada e à lesão no joelho direito, que o tirou de combate por seis meses. Contudo, em alta devido aos bons jogos realizados, coroados com os dois gols feitos sobre o Atlético-MG, ele já se colocou ao menos próximo de uma meta determinada até o final do ano: marcar ao menos mais quatro vezes antes do encerramento da temporada.

A promessa foi feita por Kardec antes mesmo de sua volta à equipe, quando ainda se recuperava do rompimento do ligamento cruzado. Na ocasião, projetando atuar por dois ou três meses, ele disse que pretendia fazer quatro gols nas partidas que disputasse antes de 2016. Até agora, foram três, um contra o Coritiba e os dois diante do Galo, no Morumbi.

“Metade do ano eu fiquei ausente, isso acaba te deixando afastado, retira ritmo, confiança. De segunda a sexta ficava aqui no CT o dia inteiro e mais meio período no sábado”, afirmou o camisa 14. “Foi um ano muito difícil e eu voltei num momento importante para a equipe. Tínhamos chance na Copa do Brasil e no Brasileiro, agora vamos para cima na briga pelo G4″, relatou.

O Corinthians, aliás, time que pode sofrer esse quarto gol de Kardec e próximo adversário do clube do Morumbi, domingo, às 17h (de Brasília), em Itaquera, agradeceu bastante os tentos do camisa 14. Com os gols, ele acabou tendo influência no título brasileiro, por mais que a despreze, e acabou “zerando” uma dívida com o alvinegro: em 2007, pelo Vasco, marcou um gol que selou a derrota do rival, no Pacaembu, na penúltima rodada, apontada até hoje como grande marco do rebaixamento.

“Na verdade, existem algumas partidas que acabam ficando marcadas diretamente. A deste ano não sei se ficará tão marcada. A de 2007, sim”, analisou Kardec, fazendo questão, no entanto, de descartar qualquer determinismo nas suas ações.

“Eles não foram rebaixados por aquela partida e nesse ano não foram campeões porque ganhamos do Atlético-MG. Não tem muito o que falar em relação a isso. Já escutei algumas coisas acerca disso, mas tem que ficar claro que as coisas não aconteceram por causa dos gols”, encerrou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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