São Paulo aproveita a expulsão para bater um time da série B no Morumbi

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, sei perfeitamente que fizemos nossa lição de casa ao vencer o Goiás por 2 a 0, no Morumbi, pela Copa do Brasil e levar para Goiânia a vantagem de poder perder por um gol de diferença.

Mas a história da partida mostra que está faltando alguma coisa para o time, tipo um armador, um cara que faça a ligação defesa ataque como fazia, por exemplo, Alisson, mesmo sem ser meia.

O Goiás está na nona posição da serie B do Brasileiro. Jogou com dois desfalques. Teve um jogador expulso aos 30 minutos do primeiro tempo. O São Paulo, por outro lado, jogou com o time completo (exceção a Pablo Maia e Alisson que só voltam ano que vem) e mesmo assim só foi fazer seu gol na metade do segundo tempo.

Não corremos risco, é verdade, mas demoramos demais. Mesmo se o adversário estivesse completo, este jogo era para ter sido muito mais fácil e o placar mais dilatado. Porém contamos com uma noite muito ruim de Calleri (mesmo mal participou do primeiro e fez o segundo gol), e de Lucas, que parecia completamente desligado do jogo.

Além disso, não tivemos um jogador para levar a bola lá na frente. Bobadilla, por mais que tenha feito uma boa partida, não é esse cara. Muito menos Luiz Gustavo. Luciano até voltou algumas vezes, mas não é propriamente um meia.

Pelos lados do campo o time foi penso pelo lado esquerdo, até porque do outro lado estava Rafinha, um ex-atleta em atividade. Isso prejudicou muito o trabalho de Lucas, que ficou sozinho lá na frente marcado por dois ou até três defensores goianos.

Fica patente que continuamos padecendo pela falta de um meia, de um cabeça pensante no time. E isso vai nos deixar em má situação a qualquer hora.

Enfim, entre tapas e beijos, conseguimos a vantagem. Fosse maior, Zubeldia poderia ir com time misto para Goiânia. Mas com esse resultado, teremos que levar para lá o que temos de melhor. Afinal, é o que a diretoria quer. É a Copa, independente de ser a Libertadores ou a do Brasil. E que se dane o Campeonato Brasileiro.

As jogadas políticas se evidenciam, a dano do clube

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, conforme o tempo vai passando vamos percebendo as jogadas políticas imundas que essa diretoria faz, a troco de ganhar apoio para golpes estatutários.

Semana passada, essa diretoria repleta de opacidade, deixou “vazar” informações que davam conta que Galoppo estava negociado por US$ 2 milhões por metade de seus direitos econômicos, com Pol Fernandes, volante, praticamente contratado; o zagueiro do Atlético-MG, Maurício Lemos, era aguardado para assinar contrato; Thiago Mendes já até estava no Refis continuando seu tratamento; um lateral esquerdo (Bernardo Jr ou Alexsandro) estava sendo acertado. Enfim, o elenco estaria muito bem servido.

Mas pronto: passou a Assembleia dos Sócios, a diretoria viu desfeito sua tentativa de novo golpe, e tudo mudou. O Boca não quer Galoppo, não vai liberar Pol Fernandez, o São Paulo desistiu da contratação do Maurício Lemos, Thiago Mendes está difícil e lateral…bem continuamos com o Wellington e o Patryck.

Até quando nossa diretoria vai jogar os métodos sujos, para mim ultrapassados, da política? Já não chega ano passado, quando para cravar sua reeleição sem um opositor Júlio Casares trouxe James Rodrigues, ciente de que esse cara nunca jogou nada em clube nenhum do mundo? E quando digo clube nenhum cito Real Madrid e Bayern de Munique, entre outros. Ou seja: dois dos maiores times do mundo. Por que se doaria para o São Paulo?

Mas o ônus, bem, esse ficou para nós, que continuamos vendo as contas afundadas, aumentando de forma alarmante mês após mês, com as dívidas se avolumando, fruto de uma péssima administração financeira.

Esperem nova tentativa de golpe, ou nova eleição. Talvez prometam trazer o Mbape e o Messi, mesmo em fim de carreira. Aliás, até por isso, porque no São Paulo de hoje a prioridade é de quem tem mais de 30.

São Paulo perdeu no campo, mas ganhou fora dele

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo teve uma derrota no campo na noite deste sábado, ao perder do Fortaleza pelo Campeonato Brasileiro, mas teve uma vitória histórica fora dele, ao barrar a nova tentativa de golpe no estatuto do clube. Foi, nessa caso, um sábado memorável.

No jogo, Zubeldía poupou Arboleda, Luciano e Ferreira, o que deixou claro a decisão da diretoria de abandonar o Campeonato Brasileiro e focar inteiramente nas Copas. A diretoria admite, assim, o que temos dito ao longo dos tempo, de que o time do São Paulo é muito bom, mas o elenco para baixo de medíocre.

Também defendíamos que o time se esforçasse para alcançar uma boa pontuação durante a Copa América, onde os times estariam desfalcados de muitos jogadores e nos só de Rafael (não conto James Rodrigues, Ferraresi e Bobadilla). Essa “gordura” poderia ser usada quando as copas chegassem, pois eu tinha absoluta certeza que haveria essa priorização, até por conta das limitações do nosso elenco.

O São Paulo nem jogou tão mal, o grande problema, mais uma vez, foi a bola chegar lá na frente. Calleri ficou brigando contra a defesa adversária, sem alguém para ajudar. Lá atrás um horror: laterais formando duas avenidas e miolo de zaga não se entendendo. Isso porque jogamos contra o time misto do Fortaleza.

Não foi uma derrota fora dos planos, mas que vai servir para nos derrubar na tábua de classificação e arrancar do G-6. Ainda perdemos Luciano, estupidamente amarelado, para o jogo contra o Flamengo.

Mas fora do campo conseguimos uma vitória arrebatadora. Se em 2021 essa diretoria sofreu a maior derrota da história política do São Paulo, desde a sua fundação em 1930 neste sábado sofreu a segunda. O NÃO ganhou e com isso os sócios impediram que a diretoria desse um golpe de perpetuação no poder, de censura ao punir sócios que sejam contrários à diretoria, de contratos que passariam sem análise do Conselho Deliberativo, e outras tantas aberrações.

Essa corja que se apossou do São Paulo teve uma lição que mostrou que o clube pertence a 22 milhões de apaixonados, não a meia dúzia de usurpadores de uma instituição. E ainda vieram com um discurso demagógico, mentiroso e psiquiátrico de que o São Paulo viveu um dia de democracia. Sim, viveu uma democracia que esses seres tentaram tirar dos sócios, dos torcedores, da Nação São-paulina.

Os torcedores verdadeiros do São Paulo e os sócios que amam o clube mostraram que essa é, verdadeiramente, a torcida que conduz, não aquelas ditas uniformizadas que foram para a frente do clube fazer boa de urna pelo SIM, de braços dados com o presidente do clube, Júlio Casares, o diretor de Futebol, Carlos Belmonte e o diretor Social, Dedé, que, de novo, ficou correndo atrás de militantes e agora procura alguém para limpar o G4.

Aliás, obrigado Dedé, grande cabo eleitoral do NÃO. Ao colocar um torcedor do Palmeiras fazendo campanha pelo SIM, facilitou bastante nosso trabalho.

Obrigado a todos que se uniram ao Tricolornaweb e à Rádio São Paulo, especialmente o pessoal do Somos Todos São-Paulinos. Mais uma vez pudemos mostrar ao sócio a realidade do clube, não aquela que eles querem mostrar.

Sei que outras tentativas de golpe virão. Mas nós estaremos aqui, de prontidão, para tentar impedir.

Salve o Tricolor Paulista, amado clube brasileiro. Tu és forte, tu és grande. Entre os grandes és o primeiro!

Empate com gosto amargo, pois o São Paulo merecia a vitória

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o empate com o Botafogo no Morumbi nesta quarta-feira nos deixou um gosto amargo na boca. Afinal, mesmo jogando contra o atual líder do campeonato, um time encaixado, o São Paulo merecia a vitória. Não fossem os gols desperdiçados por Ferreira e Luciano no segundo tempo, e o placar seria nosso com total justiça.

O primeiro tempo não foi tão bom. Nossa zaga falhou demais, André Silva no ataque, um verdadeiro cone. Diria até o que nosso primeiro gol surgiu num mero acidente, assim como o gol de empate do Botafogo.

Entendam: não que o Botafogo tenha sido tão superior. Na realidade o jogo foi muito movimentado, mas as principais ações foram do time carioca. Luis Henrique ganhou todas do Wellington. Savarino, do outro lado, combinado com Cuiabano, deixava sempre Igor Vinicius na saudade. E Arboleda e Alan Franco batiam cabeça o tempo todo.

Com a entrada de Calleri no segundo tempo tudo mudou. Ao invés de um cone, cuja melhor jogada foi sua saída de campo, entrou um cara que prendeu os dois zagueiros do Botafogo lá atrás, fez o pivo, deu assistência, enfim, foi o Calleri que nós conhecemos. E foi com ele que nasceu a jogada que possibilitou Lucas fazer a assistência para Ferreira marcar o segundo gol.

A partir daí foi domínio total do São Paulo e os gols sendo perdidos. E por mais que eu entenda que merecíamos a vitória, constatei também – e já sabia disso – que nosso elenco é sofrível. Só conseguimos encarar o Botafogo e merecer a vitória quando Calleri entrou. Ou seja: continuamos sem um reserva a altura para ele. E ninguém explica como conseguiram pagar R$ 27 milhões pelo André Silva. Talvez porque não po$$am explicar.

O mais importante, no entanto, é que acabamos o primeiro turno no G-6 (até que os jogos restantes sejam disputados), mas, mesmo em caso de queda, em posição muito melhor e mais confortável do que qualquer um de nós poderia imaginar. Por mais que ainda faltem 15 pontos para aquele sono tranquilo, isso é menos da metade que conquistamos até agora.

Portanto, bola pra frente porque a missão de permanência na Série A está sendo rigorosamente cumprida.

Jogo modorrento, São Paulo mostra que tem time, mas o elenco…

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, é inegável que o São Paulo tem um belíssimo time titular, que pode, por si só, almejar coisas boas nas competições. Porém, quando precisa do elenco, a situação muda muito e fica sofrível.

Neste domingo, contra o Juventude – noves fora o péssimo gramado do Mané Garrincha – tivemos três boas oportunidades no jogo inteiro – uma com Ferreira e duas com Luciano -, mas sofremos muito lá atrás. Teve frangaço do Rafael, com o VAR anulando corretamente o gol, teve bola no travessão, teve sufoco no final do jogo.

Então pensamos: jogamos sem Igor Vinicius e Wellington lá atrás, sem Alisson no meio e sem Calleri lá na frente. Diria que dos quatro, três fizeram muita falta: Calleri, Alisson e, imaginem, Wellington. É, porque quando Patryck Lanza joga, qualquer um me faz sentir falta, porque ele é ruim demais.

Mas, então, tivemos Bobadilla fazendo a função de Alisson e André Silva a de Calleri. Depois Juan. E nada funcionou. O time não andou, não tinha passagem da defesa para o ataque, não tinha posse eficiente de bola, não tinha alguém segurando os zagueiros adversários lá atrás. Tudo isso pelas simples ausências de Alisson e Calleri.

E Zubeldía cometeu algum erro na escalação? Claro que não. Ou se acham que sim, apontem quem ele poderia ter colocado no lugar de Alisson e Calleri. E no lugar de Wellington?

Outra coisa: no inicio da transmissão do jogo eu e Dario Campos alertamos para o fato de Moreira estar no banco, muito provavelmente sem a menos condição de jogo. Parece que estávamos certos, porque Rafinha se arrastou no segundo tempo e quando saiu, quem entrou foi Ferraresi fazendo a lateral direita. Portanto, Moreira estava lá só para ocupar lugar no banco. Eita DEM – Departamento de Excrecência Médica!

O quadro é esse. Vamos sofrer muito sem Alisson, que só volta ano que vem, e sem Calleri, quando ele não puder jogar por contusão ou alguma suspensão. E pasmem! Sem Wellington. Nunca imaginei que diria isso.

Desnecessário falar do jogo, que foi um dos piores do Brasileiro. Agora é fazer uma boa preparação para enfrentar o Botafogo, que está jogando muita bola. Alarmistas e pessimistas apontam uma derrota do São Paulo em pleno Morumbi. Eu acho que vamos ganhar. Mas vamos ter que contar com nosso time quase titular, porque a depender do elenco, será aquilo que vimos em Brasília.

São Paulo teve “noite argentina”, venceu mas tem problema sério pela frente

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu um jogo “obrigatório” no Morumbi. Afinal, o Grêmio é o vice lanterna do Brasileiro. Mas precisou ter uma “noite argentina” para manter o resultado. Explico.

O time começou voando. Logo a 9 minutos Lucas recebe a bola de Alisson e chuta de fora da área para marcar. Eu achei que esse gol abriria caminho para uma goleada, pois o Grêmio, que se posicionava na defesa, teria que sair para o jogo, o que abriria chances e espaço para o São Paulo.

Mas, a exemplo do que ocorreu em jogos anteriores, o São Paulo fez o gol e diminuiu seu ritmo, permitindo ao Grêmio crescer em campo. Por mais que não tivesse corrido riscos, também não criou oportunidades agudas de gol e o primeiro tempo acabou meio que num marasmo. Se pode ser considerado bom porque estávamos ganhando, não era tão confortável pelo que viria a acontecer no segundo tempo.

O Grêmio já começou bem melhor o jogo. Em determinado momento, teve uma sequência de quatro escanteios consecutivos. A defesa não conseguia afastar a bola para longe e Rafael começava a aparecer.

Igor Vinicius e Wellington deram conta de Soteldo. O problema estava no miolo de zaga, onde Arboleda e Ferraresi disputavam quem jogava pior. Teve um momento que Arboleda deu uma trombada em Rafael. Acho que a balada da noite anterior foi pesada.

O pior veio com a fatalidade da contusão de Alisson. Tentando tirar uma bola da defesa, teve seu é preso no gramado e faturou o tornozelo. Por mais que eu tenha ciência da importância de Alisson para o time, não imaginava que chegava a tanta proporção. E que uma mexida muito infeliz de Zubeldía fosse desestruturar o time.

O técnico, que chegou a preparar Rodrigo Nestor para entrar, optou por Wellington Rato. Não só Rato entrou fora de posição, m as muito mal tecnicamente. O São Paulo perdeu o meio de campo, foi completamente engolido pelo adversário e afirmo: não fosse Rafael, teríamos sofrido o empate e, com certeza, a virada. Parecia que, ao invés de um jogador machucado substituído, tínhamos um jogador expulso, tal a superioridade gremista.

O futuro me preocupa, pois não temos no elenco um substituto para Alisson. Quando digo que nosso elenco não é equilibrado, a resposta está aí. Perdemos um jogador fundamental e nem de longe temos alguém para o seu lugar. E ele só voltará a jogar ano que vem, depois do carnaval. Até lá, não sei o que vão fazer.

Bem, mas Zubeldía conseguiu arrumar a casa quando colocou Galoppo e Rodrigo Nestor, sacrificando Lucas e Luciano. Aí a situação melhorou e o São Paulo voltou a equilibrar as ações. Teve até a chance de matar o jogo, mas Galoppo perdeu a oportunidade e depois André Silva, o cara de R$ 27 milhões, perdeu um dos gols mais feitos dos últimos anos.

Enquanto isso, do lado de fora, Zubeldía causava alvoroço, seguido por Rafinha, Calleri e todo o banco. A arbitragem se dividia entre apitar o jogo e ir ao banco do São Paulo. Quando ele deu dez minutos de acréscimo, Zubeldia fez o que todo argentino faz e decretou o fim do jogo. Mais três minutos, porque Igor Vinicius foi expulso (aqui, méritos para ele, pois sua expulsão deu combustível a tudo o que estava sendo feito no banco).

Por isso disse que o São Paulo teve uma “noite argentina”. E é assim que tem que ser. Estou cansado ver um time passivo, que aceita tudo dentro e fora do Morumbi. Hoje temos um cara que cobra a diretoria na coletiva, como ele fez após o jogo, e cobra com credencial, pois antes deixou tudo de si na partida. E, mesmo cometendo um grave erro na substituição, foi muito importante em nossa vitória.

Hoje afirmo que Calleri me representa dentro de campo e que Zubeldia me representa fora dele.

São Paulo perdeu pelas chances desperdiçadas e pelos erros da arbitragem

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, não tenho o costume de poupar o time do São Paulo de críticas quando acontece uma derrota. Mas a desta quinta-feira foi uma das grandes injustiças do futebol e só veio porque o time perdeu várias oportunidades claras de gol e teve uma arbitragem altamente tendenciosa a favor dos donos da casa.

Começamos pelo primeiro gol. Entendo que houve, sim, falta de Luiz Gustavo, mas antes desse lance, o que originou tudo, foi uma falta de Hulck em Luciano não marcada, porque Igor Vinicius não levou vantagem clara no lance. E Rafael falhou no lance, por mais forte que tenha sido a cobrança da falta.

Mas o São Paulo conseguiu empatar logo em seguida, fazendo com que o Atlético-MG sentisse o golpe. Então passou a dominar o jogo criar oportunidades. Foi aí que os erros nossos se acentuaram: Ferreira teve duas oportunidades claras. Na primeira bateu mal, em cima do goleiro. Na segunda, dois zagueiros foram para cima dele, ao lado Luciano, Calleri e Lucas estavam em linha esperando o passe que não veio.

O castigo veio no final do primeiro tempo, quando o Tricolor era muito superior. Entretanto o gol foi irregular. Claramente a bola desviou no braço de Paulinho, mas o VAR ficou três minutos tentando “não encontrar” o que estava claro. E o juiz confirmou o segundo gol dos mineiros, ambos irregulares.

O São Paulo voltou melhor no segundo tempo, mostrando que teria condição de empatar e até virar o jogo. Mas, de novo, a arbitragem apareceu. Hulck, que já tinha amarelo, fez uma falta grosseira em Ferreira. Típica de cartão amarelo. Portanto, amarelo e vermelho. Mas Marcel de Lima Henrique, um dos árbitros mais caseiros que conheci em minha vida, fez vistas grossas. Mas não fez quando Alan Franco entrou duro em Otávio. De fato, ele foi bem expulso.

Aí acabou o São Paulo. O Atlético passou a administrar o jogo, não criou mais chance alguma. O São Paulo ainda teve uma, numa roubada de bola espetacular de Luiz Gustavo sobre Hulck e o chute a gol. Luciano, que deveria ter deixado para Lucas, destro, preferiu bater todo desajeitado de esquerda e perdeu o gol.

Como eu disse, derrota absolutamente injusta, que não tira o brilho do time nas últimas partidas. Continuam faltando 20 pontos, mas serão conquistados, mais cedo ou mais tarde, tenho certeza.

Mais uma vitória, que vai nos dando a gordura necessária no Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo engatou a quarta vitória seguida e isso vai dando a gordura que tanto precisamos no Brasileiro. Como vínhamos apontando, o período da Copa América (que para o Brasil já acabou) deveria ser utilizado para ganharmos o máximo de pontos possíveis, para nos afastarmos por completo de qualquer risco de Z4 para quando agosto chegar, e com ele as copas, possamos nos dedicar a um dos torneios sem qualquer risco, caso o torneio escolhido não for o Brasileiro.

Temia pelo jogo deste sábado, pois jogaríamos sem o nosso melhor jogador: Calleri. Indiscutivelmente ele faz falta, não só pelo futebol que apresenta, a luta insana no campo, mas pela liderança que exerce. Medo que se intensificou ao saber que a Daiane seria a responsável pelo VAR.

Mas os santos estavam ao nosso lado, ajudando o “Paulo”. Jandrei fez uma grande defesa no primeiro tempo e passou confiança à defesa. Por mais que Igor Vinicius e Wellington estivessem em péssima noite lá na frente, se garantiram lá atrás, com a dupla de zaga funcionando em perfeita conexão.

Lá na frente, por mais que Wellington Rato tenha feito, talvez, sua pior partida com a camisa do São Paulo, Lucas compensava pelo outro lado e Luciano e André Silva, meio que aos trancos e barrancos, tentavam se garantir lá na frente.

Deixei para último porque quero destacar a partida de Luiz Gustavo e Alisson. Os dois se encaixaram perfeitamente e tem sido um diferencial para as boas apresentação do time, pois protegem bem a zaga e conseguem fazer a transição sem nos colocar em risco com erros primários.

Jogo difícil, sim, porque o Bragantino tem um bom time, mas foi aos trancos e barrancos que André Silva marcou o primeiro gol, com participações de Rato e Luciano.

Depois, o próprio Bragantino fez suas bobagens e praticamente entregou o jogo. Caixinha errou na substituição, se arrependeu mas já era tarde, porque o jogo já havia sido reiniciado e o time entrou em crise, com reclamações constantes e seguidas, um pênalti infantil e a vitória chegando para o São Paulo.

Nos firmamos no G6 (dormimos no G4 e nele podemos permanecer) e estamos, efetivamente, quatro pontos atrás do líder Flamengo. Sonhar não custa nada, mas continuo na contagem de que faltam 20 pontos para eu dormir tranquilo.

Mais uma vitória com grande exibição. Se jogarmos sempre no limite, iremos longe.

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, mais uma vez não vou me enfiar num mar de ilusão pela vitória sobre o Athletico-PR nesta quarta-feira, na Arena, entretanto admito que o time fez outra grande exibição. Duas seguidas: contra o Bahia, a melhor do Brasileiro; contra o Athletico, a melhor fora de casa.

Evidentemente isso nos dá ânimo e alguma confiança no time. Os próprios jogadores ganham essa autoconfiança para a sequência da temporada, em que, além do Brasileiro, teremos Libertadores e Copa do Brasil pela frente.

Parece que Zubeldía começou a “conhecer o Brasileiro” (imbecilidade dita por alguns, de que ele não conhecia a fórmula de disputa). Encaixou uma formação contra o Criciúma, deu resultado; repetiu contra o Bahia, também foi vitoriosa; não teve dúvidas em manter contra o time paranaense. E também nos saímos bem.

O esquema 4-2-4, dos saudosos anos 60 e 70 tem sido repetido. Mas, se naquela época laterais não atacavam, ponta era ponta, meia era meia, atacante era atacante, hoje isso não se admite. Por isso Wellington Rato, algumas vezes, foi assistente de lateral – com pouca qualidade em virtude de ainda estar sem ritmo de jogo -, do outro lado Ferreira fez esse papel – com muita qualidade. Calleri, mais isolado na frente, também voltava para ajudar na marcação. Com isso o São Paulo diminuiu o espaço e dominou a partida

Eu diria até que o gol que sofremos foi acidental. Por mais que o Athletico tenha feito uma linha de passe à frente da nossa defesa, não fazia por merecer esse gol de empate. O São Paulo era e sempre foi superior na partida.

Interessante destacar que, assim como o gol deles foi acidental, o nosso segundo também foi. Erro grotesco da defesa atleticana. E não se erra na frente de Calleri. Aliás, mesmo errando, Calleri acerta, porque num primeiro momento perdeu um gol incrível, mas continuou no lance e aproveitou o rebote do goleiro para marcar.

Depois, com a expulsão do goleiro deles, a situação ficou mais confortável. O Athletico até tentou sufocar o São Paulo, meio que na base do desespero. Mas uma substituição providencial de Zubeldía, tirando Igor Vinicius e colocando Diego Costa, resolveu o problema. E não fosse por um susto que Jandrei nos deu no finalzinho da partida, tudo ficou sob controle.

A acrescentar apenas o comportamento de Zubeldía. Sei que é do seu estilo não guardar posição na área técnica, vibrar, passar energia e tudo mais. Porém essas suspensões constantes, sempre pelo mesmo motivo, ou seja, sair da área técnica, em algum momento poderá nos prejudicar. Vai chegar o momento em que estaremos em dificuldade em alguma partida e não o teremos no banco para orientar o time.

Sou muito fã do seu trabalho, mas ele precisa ser um pouco menos arredio e mais respeitador das leis do jogo.

Agora faltam só 23 pontos. A continuar assim, atingiremos essa primeira meta rapidamente. Mas para isso temos que continuar jogando no limite. Do contrário, o desespero pode voltar.

São Paulo sobra em campo em sua melhor apresentação no Brasileiro

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo venceu o Bahia no Morumbi e, de quebra, ainda apresentou seu melhor futebol no Campeonato Brasileiro. Zubeldía, que não esteve no banco, repetiu a escalação vitoriosa contra colocada contra o Criciúma e poderia até ter goleado o Bahia. Luciano, Ferreira e Calleri estiveram em dia de ouro.

Zubeldía vem apostando num quarteto ofensivo, com Lucas, Luciano, Calleri e Ferreira, mas conseguiu fazer com que os dois ponteiros, Lucas e Ferreira, o time não correu riscos lá atrás, porque Igor Vinicius e Wellington ficaram protegidos. Já na frente da zaga, Luiz Gustavo e Alisson também faziam uma partida impecável.

Portanto, o esquema 4-2-4 funcionou muito bem, com o recuo dos atacantes para ajudar no meio de campo. E Zubeldia conseguiu encaixar Lucas, Calleri e Luciano sem criar problemas ao time. O que é muito positivo. Alias, mais do que isso, fazendo Luciano jogar, pois ele vai bem quando está lá na área, ao lado de Calleri.

Não vou continuar variando da empolgação total à depressão profunda. Por isso, comedidamente continuarei fazendo meus cálculos para os 47 pontos, entendendo, então, que faltam 26 pontos para eu poder dormir tranquilo. Mas que o jogo deste domingo nos dá outro ânimo, isso não há dúvida alguma.

Nosso grande problema continua sendo no gol. Verdade que Jandrei fez uma defesa brilhante no segundo tempo, n uma cabeçada à queima-roupa no chão, mas antes, logo no começo do jogo, ele saiu jogando errado mais uma vez e depois, num cruzamento onde ele estava sozinho, soltou a bola de forma bisonha. Além da ruindade, ele está completamente sem confiança.

Fora isso, o time foi muitíssimo bem e nos deu um domingo feliz. Agora pela frente, se conseguirmos um empate quarta-feira em Curitiba, com o Athletico-PR, me darei por satisfeito. Mas, meio que na euforia, afirmo que a vitória não é algo tão difícil de ser alcançada.