Nos altos e baixos, em Chapecó tivemos “altos”

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, a vitória contra a Chapecoense neste sábado à noite, na Arena Conda, foi boa, mostrou um time que soube aproveitar as oportunidades que teve, m as não pode nos iludir e achar que “agora vai”. Até porque, outras vezes já pensei assim e me dei muito mal. Então vamos no jogo a jogo.

Novidade no time, Jucilei esteve muito bem. Fez o papel de sair com a bola perto de Thiago Volpi. Como sempre, Bruno Alves e Arboleda abrindo na linha lateral, próximos ao bico da grande área; Daniel Alves e Reinaldo se posicionando nas linhas laterais, próximas ao meio de campo; Antony e Vitor Bueno se posicionando nas linhas laterais, na intermediária adversária. O miolo ficava para Igor Gomes e Tchê Tchê que se alternavam em vir buscar a bola e levar para o ataque.

Correu tudo muito bem. Não erramos uma única saída de bola. Ainda fizemos muita pressão na saída da Chape. Por isso o primeiro gol saiu logo. Os catarinenses estavam muito recuados e o São Paulo com domínio total do campo e do jogo.

Com o gol, a Chape foi obrigada a se abrir e vir para cima. Abriu espaço para os contra-ataques. Num deles, Daniel Alves fez lindo lançamento para Antony, que disparou para a frente, serviu Vitor Bueno que fez um golaço, com direito a drible no goleiro.

No intervalo Fernando Diniz substituiu Daniel Alves, que fazia grande partida, por Juanfran. Dani teria sentido uma fadiga muscular. O espanhol, muito mais defensivo, não entrou bem no jogo. Visivelmente fora de ritmo, quase entregou um gol para o adversário, numa cobrança de falta em que ele tenta atravessar para Arboleda, na frente da área, e erra.

Mas não foi só isso. Jucilei, que estava há três meses sem jogar, sentiu o ritmo do jogo, afinal ele foi muito empenhado, e saiu. Essas substituições, aliadas a pressão da Chape fizeram com que Thiago Volpi entrasse em ação. E fez, no mínimo, três defesas portentosas. A maior delas numa cabeçada de Douglas, à queima roupa, contra o chão, de dentro da pequena área. Impressionante.

Mas ainda conseguimos fazer o terceiro, também em contra-ataque. Aliás, um golaço de Antony. E viria o quarto, que foi anulado pelo VAR. O mesmo VAR que não reconheceu um pênalti claríssimo em Antony, ainda no primeiro tempo.

Não vou usar a frase que está em cartaz nas principais salas de cinema desta cidade, que diz que “está bom, mas está ruim; está ruim, mas está bom”. Mas vou me fixar que a vitória foi importantíssima, diria quase obrigatória, e nos deu respiro no G4. Mas temo que ter olho aberto e manter o ritmo, afinal, os dois próximos jogos serão no Morumbi e os seis pontos serão mais do que obrigatórios.

13 comentários em “Nos altos e baixos, em Chapecó tivemos “altos”

  1. Com Diniz acho que o clube tem que começar a planejar a próxima temporada, que passa pela dispensa, venda ou empréstimo de Hudson, Everton, Jean, Leo Pelé, Helinho, Anderson Martins, Hernanes, Diego Sousa, G. Carneiro, Calazans, Trellez, Brenner, Rodrigo, Jonanthan Gomez, Shaylon, Araruna, Everton Felipe, e Lucas Perri. Não vou colocar o Pato sei que é difícil sua rescisão nesse momento.

      • Então me explica por que, mesmo com o preço fixado, o Cruzeiro não quis comprá-lo???
        90%???
        Hudson é horrendo, jogadorzinho meia-boca, extremamente limitado.Tem passe ruim, e só o faz para trás, não sabe apoiar, finaliza grotescamente, não sabe lançar, marca razoavelmente bem, e só.
        É a quarta opção de volantes no time.
        E, para piorar, tem cara de bunda mole.

    • Quem esta acostumado com um times padrao Feola, Aimore Moreira, Cilinho, Tele Santana, Mineli, Murici, vai elogiar times que ha dez aninhos , so nos proporcionam vergonha. Elogiar porque ganhou de um time desnorteado sem rumo, como o nosso. Nao e feito de quem entende que o problema doSAOPAULO,
      chama-se le KU $ cia + confiem em mim.

  2. Vencer da Chapeco, é vencer de um time de serie B. Tiemes de serie B nosso tecnico consegue mostrar desempenho, mas times de seria A nao.
    Logo, precisamos de um tecnico com pegada para vencer a libertadores.
    #ForaDiniz
    #ForaRai

  3. Altos, quando pegamos um do alto, levamos de tres,
    Baixos, quando pegamos um de baixo, ganhamos de tres,
    concluindo, somos mesmo um time padrao, le KU $ cia,
    digamos um time meia boka.

  4. É isso Paulo Pontes, contra a praticamente rebaixada Chapecoense nossa saída de bola é perfeita, jogamos com autoridade. Tentando jogar no mesmo esquema contra o segundo colocado levamos um baile.

    Nosso técnico já deveria ter aprendido que contra adversários tão diferentes a nossa proposta de jogo não pode ser a mesma.

    Ontem fomos salvos por Volpi, não vamos esquecer disso.

    Contra Fluminense, também a caminho da Série B, e o desinteressado Athletico PR os 6 pontos são sim obrigatórios. Faltam 8 rodadas e nossos jogos mais difíceis serão fora de casa (Santos e Gremio). As vitórias no Morumbi são absolutamente necessárias e obrigatórias.

    • Assino em baixo… vamos dar um basta nessa falsa EUFORIA. Ganhar da desesperada Chape é obrigação. Eu quero ver a atuação contra o Santos.

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