Vitória no estilo Bauza de ser

Amigo são-paulino, leitor do Tricolornaweb, o São Paulo conseguiu vencer o Cesar Vallejo, no Pacaembu, bem no estilo Bauza de ser. 1 a 0, gol no finalzinho, mas que garantiu nossa classificação para a fase de grupos da Libertadores.

Vamos voltar um pouquinho só no tempo. Quando Edgardo Bauza foi contratado, fomos atrás de uma sinopse de sua carreira. Vitoriosa, sem dúvida alguma, com alguns títulos argentinos e duas Libertadores: pela LDU e pelo San Lorenzo, equipes modestíssimas. Também detectamos que seria um estilo completamente oposto ao de Juan Carlos Osorio. Então sabíamos o que teríamos no comando do time.

Uma coisa é certa: não se pode negar que o time ganho corpo, força, que não é facilmente envolvido pelo adversário e fica assistindo passivamente. Hoje os jogadores – até Ganso -marcam, se entregam, dão carrinhos, dividem, enfim, é um time com cara de argentino.

Nesta quarta-feira, no Pacaembu, o resultado final não refletiu o que foi o jogo. É fato que tivemos um primeiro tempo muito fraco, onde a retranca peruana minguou os principais pontos do São Paulo. Eram dois jogadores sobre Ganso e outros dois sobre Michel Bastos. Com isso a bola não chegava com qualidade na frente.

O Cesar Vallejo até tentou alguns ataques, mas todos sem sucesso e qualquer risco à meta defendida por Denis. Aliás, as formas que o time peruano chegou até a meta são-paulina durante todo o jogo foi através de faltas nas laterais da área ou cobranças de escanteio. Mas, mesmo assim, Denis praticamente não pegou na bola, o que mostra que a marcação tricolor foi precisa.

Já na frente, agora falo do segundo tempo, foram três bolas na trave e um pênalti perdido. Não gostei da substituições de Bauza. Quando ele tirou Centurion – que nem deveria ter entrado -, para colocar Wesley eu já teria feito entrar Rogério; na lateral trocou seis por meia dúzia; e depois tirou erroneamente Ganso, que tinha conseguido encontrar uma faixa no campo em que a marcação não o acompanhava, para colocar Rogério.

Mas tenho que reconhecer, também, que o time melhorou com as alterações, tanto que acabou chegando ao gol. Por isso vou dar o tempo necessário a Edgardo Bauza. Não tenho esperança de ver futebol bonito, de qualidade, mas será um futebol pegado, próprio para quem quer ganhar a Libertadores. E, pelo que imagino, é isso o que a torcida quer. Então, sigamos em frente.

10 comentários em “Vitória no estilo Bauza de ser

  1. PP, pega os últimos 20 anos, e mostra aqui onde um time ganhou a libertadores jogando futebol bonito apenas. todos os campeões tiveram consistente sistema defensivo, e eficiência na hora de atacar.

    Esse negócio de futebol ofensivo do Osório era pura enganação, time que ganha de três um jogo e toma quatro no outro nunca será campeão de nada. Jogadores criticaram a bagunça tática que era o São Paulo na época.

  2. É meio contraditório o que vou dizer mas faz sentido…

    Não imagino o São Paulo muito longe na libertadores porém… Vejo o Segundo semestre do São Paulo com muitas alegrias para nós Torcedores!!!!!!

    Gosto muito da forma com que o Bauza vem trabalhando o time!!!!!! O treinador Certo na Hora Certa!!!!!

    As substituições equivocadas vejo como algo normal de um treinador que ainda está conhecendo o elenco… para o segundo semestre…. conhecendo o potencial dos jogadores com todos a disposição!?

    Não tenho duvidas que vamos forte para o Brasileirão!!!!!!!!

  3. O time quando jogou no peru foi melhor, apesar de ter empatado, mas ontem foi com uma intensidade muito grande ,mas parecia uma desorganizacao, tivemos 3 bolas na trave, a do michel no penal ele bateu mal, alias esse esta me parecendo a laranja podre do time, e nao tinha nada que pegar a bola e bater, ficou feio para ele pq errou, penalti bem batido é gol, nao gostei da substituicao do Paton em tirar o Ganso, estava bem tinha que ter tirado o Centurion que me parece que apesar de sua correria nao tem tecnica nenhuma, ate o Hudson é melhor que ele, tudo bem que deu certo pq o Rogerio entrou e fez o gol, para mim o titular seria Rogerio no lugar do Centurion, e ate entendo a substituicao do Mena pelo Carlinhos preservar o Mena pois ja tinha amarelo.
    No geral parece que o time esta com uma identidade, nao importa o adversario, vai jogar desse jeito e se ganhar vai ser apertado.
    Ainda nao deu para avaliar de verdade o time contra times mais fortes, seja no Paulista e na libertadores vamos ver mais para frente.

  4. Ainda nao vi o jogo, nao tenho como comentar mas acredito nos gringos e no DT acredito em pouca coisa nossa inclusive esses boleiros. kkk
    aagora vao ter ao menos q correr e marcar

    d

  5. que bom que o bauza não gostou da atuação do soberano isso mostra que quem entende um pouquinho de futebol não esta contente com que viu ,mas isso não que dizer que nao possa melhora .

    Torcedores de resultado= time ganha e o melhor time perde e o pior e o único que estar contente

    primeiro jogo do ano será domingo porque até agora o soberano
    jogou contra ninguém

    Pra sempre soberano

  6. Que ótimas contratações estas: Mena e Celleri!
    Só não fizemos mais gols porque Calleri teve que sair muito da área pra procurar jogo, mesmo assim botou bola na trave. Que jogador, carrinho na grande área do ataque aos 45′ do segundo tempo, exemplar esse jogador.
    O Mena, que lateral, apoia bem quando pode e tem um senso de defesa apurado.
    É preciso dar sequência ao Rogério.
    E já estou achando que o Michel Bastos está destoando do comportamento geral da equipe, tenho impressão que este cara quer sair. Melhor que vá mesmo, está achando que joga mais do que realmente joga.
    Estou gostando do time!!!

  7. Chega de futebol bonito! Saudades so Muricybol, resultado e jogo pegado. Qualquer adversario sabia que a briga seria feia. Vejo com Paton a volta desse espirito aguerrido.

  8. Ele tirou o Mena pq estava com amarelo e um pouco antes da substituição havia feito uma falta perigosa, poderia ser expulso a qualquer momento. Achei uma troca prudente! Além do que, mesmo os dois sendo laterais, possuem características diferentes, um sendo mais ofensivo que o outro, o que faz que não seja mais do mesmo.

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