Depois de seis jogos fora da equipe titular, Casemiro começou a partida contra o Grêmio, mas fora de sua posição: improvisado na zaga. Volante de origem e alheio ao período em que ficou na reserva, o camisa 28 do São Paulo minimizou a posição que irá atuar com Ney Franco, oferecendo-se para atuar, até, no gol.
“O que vale é jogar. Independentemente da formação, estou aqui para ajudar. Se o Ney acha que dá para jogar ali como zagueiro, tenho de entrar e fazer meu melhor”, avisou o atleta, ao site oficial do clube. “Se quiser que eu jogue quarta-feira de líbero, eu estou à disposição. Seja como goleiro, lateral, volante…”, brincou.
Antes da derrota para o Tricolor Gaúcho, no Morumbi, Casemiro havia começado um jogo no São Paulo apenas no dia 15 de julho, no empate com o Palmeiras, em confronto da nona rodada do Brasileirão que marcou a estreia de Ney Franco no time do Morumbi. O período ausente da equipe inicial foi uma decisão, segundo o técnico, a fim de preservar o atleta, por considerar que o volante estava abaixo de sua capacidade física.
Até por isso, a revelação são-paulina, um dos mais conhecidos do atual treinador no elenco, teve poucas oportunidades. O substituto de Emerson Leão trabalhara com o meio-campista nos títulos do Sul-americano e Mundial, ambos sub-20, com a Seleção Brasileira. Ainda assim, Ney o utilizou apenas em cinco oportunidades, sendo duas delas entre os titulares.
Embora tenha terminado a partida com o Grêmio derrotado, o jogador saiu satisfeito com sua atuação. “Além de ter saído de cabeça erguida, também foi importante o carinho da torcida, que soube reconhecer o trabalho. Isso não tem sensação melhor”, celebrou o atleta, que disse não se incomodar com o período no banco.
“Sempre fui muito tranquilo, tímido e de poucas palavras. Não é porque fui para reserva que vou mudar meu comportamento. Estou trabalhando firme para que as oportunidades apareçam. É como eu disse, se ele precisar, estou aqui”, encerrou Casemiro.
Fonte: Gazeta Esportiva