De acordo o vice-presidente do Vitória, Manoel Matos, o clube dele não tem nenhuma obrigação de liberar Rogério para clubes nacionais. Segundo ele, o vínculo do atacante tem cláusula apenas para casos de ofertas estrangeiras.

– O Vitória recebeu essa notificação informando da possível venda de Rogério para o São Paulo. Só que a notificação deles não condiz com o contrato. Nela, falam de uma cláusula de liberação que não tem no contrato. O que existe é uma cláusula de liberação para transferência internacional. Não tem nenhuma liberação. O Náutico não pode fazer uma negociação sem a anuência. O Vitória vai notificar o Náutico e o São Paulo que esse contrato não condiz com a realidade – afirmou Manoel Matos, ao site Globesporte.com.

Matos afirma ainda que o Vitória tem a preferência para adquirir os direitos econômicos do atacante, de 24 anos. Apesar do impasse, o dirigente afirma que as partes poderão chegar a um acordo para a liberação do jogador, desde que o Rubro-Negro receba uma compensação financeira por isso.

– Existe uma cláusula de preferência que dá ao Vitória o direito de exercer a compra do atleta até 30 de dezembro. O Vitória aceita negociar, liberar, desde que tenha um retorno econômico. A gente não quer prejudicar a carreira do atleta. O grande prejudicado nesse momento é o Vitória – disse o vice-presidente.

Revelado pelo Porto de Caruaru, interior de Pernambuco, que ainda detém 35% dos diretos dele, Rogério até aqui disputou 27 jogos pelo Vitória na temporada e marcou 10 gols. No ano passado, esteve emprestado ao Botafogo, onde teve participação discreta, com 20 jogos e dois gols.