– Todos perceberam que precisavam mudar a intensidade nos treinos e nos jogos. Mudaram seus comportamentos habituais, se integraram um pouco mais. Perceberam que a situação era desesperadora e começaram a ser preocupar – afirmou o treinador.

A mudança de postura primeiro começou a ser percebida nos treinamentos, que passaram a ser mais pegados.

Cueva, por exemplo, foi um dos primeiros a mostrar um novo comportamento. Nos últimos dois jogos, ele fez desarmes no meio-campo. Pratto deu carrinho na lateral no clássico contra o Corinthians. No Majestoso de domingo, a cada dividida, a cada roubada de bola, todos vibravam em campo. O time estava “pilhado sem exagero” e foi superior ao adversário.

Para o comandante são-paulino, isso precisa continuar contra o Sport, no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), no Morumbi. Com uma vitória, o Tricolor tem uma grande chance de sair da zona de rebaixamento.

– Domingo teremos mais uma decisão. A aproximação está se mantendo, a compactação acontece. Ainda estamos no processo de formação da equipe. Mas o desempenho no primeiro tempo do clássico é o que eu quero para a equipe. Com esse novo comportamento, nosso time passou a correr menos riscos, estamos trabalhando a bola com consciência e objetividade. A marcação começa no ataque. Se continuarmos assim, logo sairemos dessa situação – ressaltou.