Time com cabeça no lugar vira trunfo para São Paulo arrancar

Quando assumiu pela terceira vez o comando do São Paulo há quase duas semanas, Muricy Ramalho ligou o sinal de alerta para o excesso de cartões recebidos pelo time antes de sua chegada. Satisfeito com a evolução da paciência da equipe, o técnico espera que a postura seja mantida para que as suspensões deixem de atrapalhar a sequência no Campeonato Brasileiro.

Para o confronto deste domingo, às 16 horas (de Brasília), com o Goiás, o treinador não terá Maicon, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Mesma razão que tirou Rafael Toloi da vitória sobre o Atlético-MG. Já contra o Vasco da Gama, o desfalque foi o volante Denilson, que na estreia de Muricy, diante da Ponte Preta, levou o oitavo vermelho do time na Série A.

“Quando cheguei aqui, nosso time era muito indisciplinado, recebia muitos cartões amarelos e vermelhos. Ainda temos muitos pendurados, mas aos poucos vamos limpando isso. Acontecia porque era um time inseguro, com linhas muito espaçadas. Agora também estamos recuperando jogadores machucados”, destacou o comandante, tem apenas Carleto entregue ao departamento médico – o lateral esquerdo só deve retornar em 2014.

Outro fator que empolga o técnico para sacramentar a recuperação no Brasileirão é a boa fase vivida por Antônio Carlos e Rodrigo Caio. O primeiro foi contratado junto ao Botafogo na reta final da passagem de Paulo Autuori e tem comandado a defesa são-paulina. Já o garoto revelado em Cotia atuou em todas as partidas do time no campeonato e tem recebido muitos elogios pela polivalência.

“Eles se completaram. O pessoal da frente da zaga tem deixado poucas bolas entrarem na defesa, é muito difícil penetrar. O Atlético-MG tinha a bola e só chegou no cruzamento porque o São Paulo forçou isso. Antônio orienta muito a defesa e isso é fundamental. Já Rodrigo se adapta às posições, como zagueiro, como volante. O sistema é um todo, não tomamos gols pois está todo mundo ajudando”, celebrou.

A alegria pela evolução do elenco, porém, não ilude o técnico, que ainda pensa em fugir do rebaixamento e não quer saber de colocar como meta ultrapassar o Corinthians na tabela: “Tivemos uma sequencia boa, mas ainda temos que estar ligados. Nossa realidade é escapar. Temos que nos preocupar com nosso momento, que ainda não é bom, a gente ainda não tem nada para comemorar. Não temos que preocupar com os outros. Temos nossos problemas para resolver e temos que respeitar a todos”.

 

Fonte: Gazeta  Esportiva

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