SP não terá time ideal na Libertadores. Finanças e Palmeiras são culpados

O São Paulo está ativo no mercado da bola, e, até agora, contratou seis reforços: o zagueiro Breno, os laterais Bruno e Carlinhos, o atacante Jonathan Cafu e os meio campistas Thiago Mendes e Daniel. No planejamento da diretoria e do técnico Muricy Ramalho, ainda falta um zagueiro e um atacante que jogue pelos lados do campo. Mesmo que encontre essas peças, porém, não terá na Libertadores deste ano o seu time ideal. Os culpados disso são sua situação financeira e um personagem inusitado: o rival Palmeiras.

Depois de fechar 2014 com déficit de R$ 70 milhões, a direção são-paulina estabeleceu um limite de R$ 250 mil para salários dos reforços. Pensando em fazer investimentos que possam dar retorno financeiro no futuro, também vetou atletas acima de 30 anos. Levou essas regras ao mercado: exceções, só em casos de craques, nomes de muito peso.

O setor ofensivo é a principal prioridade: Osvaldo está de saída; Ademilson está em baixa e também pode ser negociado. O São Paulo tem grandes chances de enfrentar o Corinthians pela Libertadores, e, nesse caso, Pato estaria impedido de jogar por contrato. Por isso, foi atrás de Dudu – chegou a ficar otimista quanto a contratação, mas o Palmeiras apareceu e levou a melhor.

Sem Dudu, foi atrás de Jonathan Cafu. O atacante também negociava com outro clube: justamente o rival Palmeiras. O alviverde, porém, se recusou a aceitar uma cláusula que permitia que a saída do jogador para a Europa fosse facilitada. Cafu foi para o Morumbi, mas o técnico Muricy Ramalho não escondeu que sua primeira opção foi frustrada.

“A primeira opção era o Dudu, não vou esconder isso porque não veio. A gente precisava de  um atacante rápido. Dudu não veio pela parte financeira, salário alto. Já o Cafu é jovem, de velocidade e se enquadrou na parte financeira. Chega para compor, mas muitos jogadores que chegam para compor o elenco podem virar titulares” disse, nesta sexta-feira.

Na disputa com o São Paulo, o Palmeiras também assegurou a contratação do zagueiro Victor Hugo, que era observado e agradava à diretoria são-paulina. Dória, opção mais badalada para a defesa, foi considerada fora da realidade financeira – está no Olympique de Marselha, que também não aceita emprestá-lo.

Outras opções para a defesa ventiladas no Morumbi, como Edu Dracena (pedido de Muricy) e o ídolo da torcida Lugano não foram adiante por extrapolarem o limite de idade e o teto salarial.

Até jogadores que já estão contratados podem desfalcar o São Paulo. O contrato do Palmeiras com Wesley termina dia 27 de fevereiro, e o volante já está com a ida pra o Morumbi acertada. O alviverde, porém, não tem nenhuma disposição em liberá-lo antes dessa data, o que faria com que ele não possa ser inscrito na fase de grupos da Libertadores.

Mesmo com todos esses obstáculos, a diretoria são-paulina continua a busca pelas duas peças que faltam para fechar o grupo. Mesmo que o time não seja o imaginado, e alguns alvos já não sejam mais possíveis, a promessa é de que seja mais forte do que o da conquista do vice-campeonato do Brasileirã em 2014.

 

Fonte: Uol

Um comentário em “SP não terá time ideal na Libertadores. Finanças e Palmeiras são culpados

  1. Sério? Só falta um zagueiro e um atacante? Esses são os puta reforços de ponta que viriam pra somar?
    Não vejo nada além do mesmo nível de Marlos, Carlinhos Paraíba, Sylvinho e Aloisio Boi Bandido. O que é que não ficou claro nos fracassos anteriores pra repetirem a dose?

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