Sobra opção, falta solução: entenda por que São Paulo não resolve lateral

Trocam os nomes, mas ninguém convence. Essa é a rotina na escalação do lateral-direito no São Paulo nesta temporada, e há uma explicação para a diretoria não conseguir oferecer a Rogério Ceni e, depois, a Dorival Júnior uma opção que realmente solucione o problema na posição: faltou dinheiro.

Quando Dorival foi contratado, discutiram-se nomes e o clube procurou Marcos Rocha. Imaginava-se que o lateral-direito de 28 anos, que acumula títulos de Libertadores e Copa do Brasil pelo Atlético-MG e passagens pela Seleção Brasileira, poderia resolver a dificuldade no setor. Mas seu salário assustou.

Não são revelados os valores, mas foram exatamente os vencimentos do jogador que impediram a negociação. A diretoria do Galo não colocaria obstáculos na liberação de Marcos Rocha, que tem contrato até o fim de 2018, porque também teria o interesse de diminuir sua folha salarial.

Contudo, as conversas com o São Paulo não avançaram e o lateral já superou o limite permitido de partidas para atuar em outra equipe da Série A do Campeonato Brasileiro. Como não é mais possível inscrever atletas vindos do exterior, se chegar algum lateral-direito ao Tricolor, não será um grande nome – restam reservas da primeira divisão ou quem está na Série B.

– Pode ser que venha alguém, mas para compor elenco. Já fizemos muitos investimentos. Devemos seguir com esse plantel – informou o diretor executivo de futebol Vinicius Pinotti, na semana passada, ao ser questionado sobre a busca por um lateral-direito.

Com isso, resta a Dorival Júnior tentar encontrar uma solução interna. Bruno tem sido o seu preferido, mas cometeu pênalti na derrota para o Coritiba e, com dores nas costas, ficou fora do duelo contra o Bahia. Araruna atuou em Salvador e perdeu a bola que resultou no segundo gol adversário.

Outra opção na lateral é Buffarini, que nem foi para o Nordeste porque, com o peruano Cueva, o equatoriano Arboleda, o uruguaio Lugano e os argentinos Jonatan Gomez e Pratto, Dorival já tinha relacionado o limite permitido de estrangeiros. Mas Buffarini também não convence e, recentemente, se mostrou até disposto a ir para o Boca Juniors, embora o clube de Buenos Aires ainda não tenha procurado oficialmente o Tricolor.

Na busca por soluções, o atacante Marcinho chegou a ter sequência como ala pela direita como Rogério Ceni e atuou na lateral no segundo tempo diante do Coritiba, na quinta-feira, já com Dorival. Com Ceni, até o zagueiro Militão jogou na posição.

Entre alternativas que ainda não foram utilizadas, há Foguete, de 21 anos, formado nas categorias de base do clube e que treinou com o elenco principal recentemente. O lateral-direito Lucas Farias, de 22 anos, também revelado em Cotia, estava emprestado ao Estoril, de Portugal, e segue no CT da Barra Funda em recuperação de cirurgia no joelho esquerdo.

 

Fonte: Lance

10 comentários em “Sobra opção, falta solução: entenda por que São Paulo não resolve lateral

  1. o time é uma preguiça, fica jogando bola la traz, não sabe o que fazer com ela, até o Arboleda entrou na onda, é pra frente que se joga tira cueva, pratto, bruno, rodrigo Caio e coloca Jovens da base com jurcilei, Gilberto, Hernanes, Pretos e Edimar, o resto é a base e vamos pra frente.

    tanto sofrimento, não adianta ficar com a bola se não sabe o que fazer, vamos pra frente, tem varios jovens mistura com estes tarimbados que querem jogar

  2. Concordo, afinal para quem não tem nada, uma opção sempre é bem vinda.
    Afinal a idade dos dois 21 e 22 anos já os coloca em um limite de dar certo ou ir cuidar da vida.

  3. O Foguete, se deixarem jogar e derem confiança ao garoto, é o melhor que temos no elenco. Ele sempre deu conta do recado por todos os times das categorias inferiores, seleções brasileiras inclusive, que jogou. Agora, assustar o atleta e querer que ele resolva no ato o problema da lateral, só vai servir para queimá-lo. O Araruna nem sempre foi titular do meio campo da sub20, não me lembro dele jogando por alguma seleção e, no entanto, está sendo deslocado para a lateral por causa da incapacidade dos outros. Então, por que não colocar o Foguete no time titular e dar segurança para que ele desenvolva todo o futebol que já apresentou na base???

  4. Falta é comprometimento dos jogadores, O Tecnico é bom, entendo o odio, tristeza e críticas, mas considero imbecil o torcedor que o chama de burro, de os jogadores nao Ajudar, nao tem tecnico que dê jeito

  5. Verdade Waldir ,isso é o basico realmente agora vamos ver quanto tempo vai levar para ele(Dorival)enxergar isso,quanto aos jogadores de lado ,é culpa total e exclusiva dessa diretoria ridícula que não trouxe ninguem que prestasse agora se virem para escapar da segundona.

  6. Esse técnico meia boca não entendeu que temos que jogar com 3 zagueiros mais Jucilei e Petrus. Talvez alguém mais próximo consiga desenhar para ele entender, pois sem defesa e com um ataque pífio a coisa vai continuar degringolada, e até agora ele não mostrou a que veio.

    Começo a pensar que com Rogério Ceni pior não iria ficar.

  7. A receita da utilização de “3 zagueiros” é como receita de bolo. Não tem como não dar certo. O Cuca já atuava assim no início do século. Fecha a casinha e depois veremos se dará para marcar gols. Definitivamente, não temos jogadores para pressionar os adversários no campo deles. Então, a ÚNICA saída é atuar como time pequeno… como faz com sucesso extremo a galinhada. Só que para contra-atacar teremos que contar com jogadores velozes… não dá para jogar com Marcinho e Cueva abertos nas laterais.

  8. Este é um dos pontos nevrálgicos do time, mas não é de agora, há muitos anos estamos sem laterais, principalmente pela direita.
    Todas as tentativas resultaram em fracasso, um pior do que o outro.
    No futebol atual os laterais são de fundamental importância, para tanto, devem ser completos tanto defensiva como ofensivamente.
    Se não conseguirmos laterais de bom nível, o ideal, a meu ver, é jogar com três zagueiros, armadores pela laterais, três volantes fazendo a cobertura e dois atacantes rápidos.

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