Embora se considere um jogador polêmico, Centurión soube se comportar na chegada ao São Paulo. O meia argentino vindo do Racing elogiou os expoentes da sua nova equipe e não demonstrou preocupação em acabar na reserva sob o comando de Muricy Ramalho.
“Já vi o Luis Fabiano jogar muitas vezes, e ele me parece extraordinário. Estou aqui para ajudá-lo. Creio que sairá tudo bem. O São Paulo tem grandes jogadores, como Pato, Ganso, Rogério Ceni e o próprio Luis Fabiano. É por isso mesmo que estou muito tranquilo”, comentou.
Como costuma fazer qualquer recém-chegado, Centurión também massageou o ego do capitão e grande ídolo do São Paulo. “Rogério Ceni é um bom goleiro, que fez muitos gols, um ídolo. Tem o meu respeito. Vou tratar de conhecê-lo, de me ambientar aqui. Isso é o principal”, disse.
Não é com Rogério Ceni, contudo, que o argentino deve se inquietar. Centurión é só mais uma das diversas opções que o técnico Muricy Ramalho tem para armar o setor ofensivo do São Paulo. Mas não teme ficar no banco de reservas.
Estigma
O confiante Centurión não se assustou nem mesmo quando ouviu que compatriotas, como o meia Cañete e o veterano lateral Clemente Rodríguez, fracassaram em suas passagens pelo São Paulo.
“Vou fazer a minha própria história. Alguns argentinos jogaram aqui e não foram bem, mas estou iniciando uma nova trajetória para fazer o meu melhor em um grande clube”, discursou.