São Paulo volta para casa confiante e com clima interno revigorado

Esta quarta-feira marca o retorno do São Paulo aos treinos no CT da Barra Funda, na Capital Paulista, justamente no dia que o clube comemora seu 87ª aniversário. Após dez dias nos Estados Unidos e a terça de folga, o elenco tricolor agora vai para seu último período de preparação para a temporada 2017, que terá sua largada dada dia 5 para os são-paulinos, quando a equipe enfrentará o Osasco Audax, fora de casa, pela primeira rodada do Campeonato Paulista. E nessa retomada aos trabalhos, novamente “em casa”, o grupo traz consigo um novo clima, uma nova filosofia e muito mais ambição.

“Ficamos juntos durante todo o tempo na Florida, e isso aproximou os jogadores. Os mais jovens que subiram da base se sentiram mais à vontade, e os recém-contratados já estão mais entrosados. A convivência foi muito boa, e voltamos mais unidos para brigar por títulos este ano. Nosso grupo está forte e preparado para começar bem o Campeonato Paulista”, explicou Rodrigo Caio.

Se em 2016 o clima interno era pesado, o São Paulo inicia 2017 de forma bem mais leve e entrosada (Foto: Rubens Chiri/SPFC)
Se em 2016 o clima interno era pesado, o São Paulo inicia 2017 de forma bem mais leve e entrosada (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

Na América do Norte, foram 15 sessões de treinos, pouco tempo de descanso, dois jogos-treinos e duas partidas pela Copa Flórida. O elenco pôde se conhecer melhor, mas, principalmente, criar um relacionamento interno agradável, bem diferente do que se tinha no clube em 2016.

“Temos que levar esta união para dentro de campo, um ajudando ao outro. Estamos no caminho certo para ter um elenco forte e cada vez mais unido”, ressaltou o capitão Maicon. “É importante começar a temporada com coisas boas, e foi assim nos Estados Unidos: intensidade nos treinos, um título para dar mais confiança e com os jogadores sempre juntos”, reforçou Diego Lugano, o técnico fora de campo, segundo Rogério Ceni.

Para o comandante tricolor, aliás, a estadia no exterior foi de sua importância para mostrar sua forma de trabalhar, dar corpo ao time, esboçar a equipe que deve iniciar a temporada e tirar dúvidas. Mas, talvez a harmonia e a confiança criada entre atletas e a nova comissão técnica, que conta com a novidade de ter dois estrangeiros, tenha sido o maior mérito de Rogério Ceni, já que os placares dos jogos pouco importam nessa fase.

“Os jogadores foram muito dedicados nos treinos. Não tive qualquer caso de desentendimento, de relacionamento. Infelizmente não faço mais parte daqueles que entraram em campo, mas estou aqui. A ajuda do Michael, do Charles. E a aceitação deles foi muito boa. Toda a parte de comissão técnica, gente que trabalhou comigo todos esses anos, 26 anos. Fico feliz de vê-los todos alegres. É motivo de orgulho e felicidade para mim”, resumiu o técnico.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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