São Paulo treina na Colômbia e Muricy esconde time da semifinal

O São Paulo realizou nesta terça-feira, por volta das 22h, horário de Brasília, o reconhecimento do gramado Atanasio Girardot. Será neste palco que o time enfrentará o Atlético Nacional (COL) nesta quarta-feira, no mesmo horário, pela semifinal da Copa Sui-Americana. O técnico Muricy Ramalho fez um treino tático, mas não deu pistas do time que mandará a campo.

– Não tem como prever agora. Os jogadores estão no sacrifício. Vamos conversar com todos os atletas. Já sei o time que quero escalar, mas preciso ver se isso é possível. Se algum atleta acusar desgaste muito alto, não vou correr nenhum risco – disse o técnico, na Colômbia.

Muricy teme o desgaste físico dos atletas em meio à maratona de jogos e vai esperar por Alvaro Pereira. O lateral-esquerdo só se apresentará nesta quarta-feira porque, nesta terça, esteve com o Uruguai em amistoso com o Chile, em Santiago.

A preocupação do técnico é mais direcionada a alguns jogadores. Na linha, Edson Silva, Souza, Alan Kardec e Kaká são os que mais preocupam. Os três primeiros vem de longa sequência de jogos, o volante reclamando de dores, enquanto o meia disputou três partidas consecutivas, o que, no caso dele, já é preocupante, na visão de Muricy. Por isso, Michel Bastos pode jogar no meio, com o lateral entrando na esquerda.

No entanto, a intenção de Muricy é escalar força máxima, mantendo a base dos últimos jogos.

– Agora é a hora de superação, essa é a palavra. Claro que os exames estão indicando que eles estão cansados, e se tiver vamos tirar, mas estamos conversando todos os dias, jogadores, conversando sempre, há confiança. Se tiver no limite tiramos, mas senão vamos jogar com o que tem de melhor. Nossa superação é pela técnica, time que faz a bola correr, corre menos – analisou.

O provável São Paulo para o duelo é: Rogério Ceni, Hudson, Rafael Toloi, Edson Silva e Michel Bastos (Alvaro Pereira); Denilson, Souza, Ganso e Kaká (Michel Bastos); Alan Kardec e Luis Fabiano.

Em Medellín, ao contrário da fase passada, contra o Emelec (EQU), o São Paulo teve total liberdade para trabalhar. Fez o reconhecimento do gramado sem problemas. No Equador, foi proibido pelo adversário e Muricy falou em clima de guerra.

Fonte: Lance

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