São Paulo só não desistiu do negócio porque Ganso não deixou

A novela acabou com um final feliz para o São Paulo e Paulo Henrique Ganso. O craque são-paulino foi fundamental para assinar com o clube do Morumbi. Foram as atitudes do ex-santista que convenceram a diretoria a não desistir do negócio. O diretor de Futebol do clube, Adalberto Baptista, responsável pela negociação, ficou impressionado com a vontade do jogador em defender o Tricolor.

“O Ganso demonstrou durante toda negociação uma vontade enorme em defender o São Paulo, abriu mão de coisas grandes e foi firme no seu desejo. Se não fosse a vontade dele, teríamos desistido. Mas conforme fomos convivendo, dialogando, nosso interesse aumentou.Cada vez ficamos mais convencidos que era o jogador certo, tem o perfil do São Paulo, sua vontade foi determinante e hoje nossa alegria em tê-lo conosco é incomensurável. Nossa equipe vai ganhar muito com sua chegada”, afirma.

 

  • Quando houve o interesse do São Paulo pelo Ganso?

Adalberto: O interesse se iniciou antes da Olimpíada. No inicio de julho tivemos o primeiro contato com a diretoria do Santos, pois já sabíamos que dificilmente conseguiríamos segurar o Lucas. Havia o interesse forte do PSG, Manchester e Inter de Milão e precisaríamos repor uma peça a essa altura. Pensamos no Ganso porque, dentre os três principais nomes do mercado, o Ganso era o único que poderia haver negócio.

  • Por quê o Ganso?

Adalberto:Primeiro pela qualidade técnica. É um jogador que vai agregar muito à equipe.  Nos últimos cinco, seis anos, ele, Neymar e Lucas são, sem dúvida, os melhores jogadores que surgiram no país. Com a venda do Lucas quase concretizada e o Neymar fechado com o Santos, o único que poderia suprir nossa necessidade era o Ganso

  • Por quê a insistência diante de tanta dificuldade?

Adalberto:O interesse inicial se deu pela qualidade técnica dele, indiscutível. A insistência foi pela pessoa do Ganso. Depois que tive o primeiro contato com ele, depois que vi toda a vontade dele em vestir a camisa do São Paulo mesmo com todos os percalços, fui convivendo e o conhecendo melhor. A cada dia ele demonstrava mais vontade em defender o São Paulo e com isso nosso interesse ficou ainda maior, extrapolou as qualidades técnicas porque ali vimos que realmente ele tinha o perfil do São Paulo. A vontade dele é algo indescritível, as propostas que ele recusou, a vontade dele o tempo todo. Se o Ganso não fosse firme, se não fosse a enorme vontade dele, teríamos desistido.

  • Qual a importância da DIS para concretizar a negociação?

Adalberto:A DIS foi muito importante, também em virtude da vontade do Ganso. Do ponto de vista financeiro foi fundamental porque o São Paulo tinha um limite inicial de 12, 13 milhões de reais, chegou nos 15 e depois 16 e a DIS complementou o valor com quase 7,5 milhões pra pagar o valor da multa. Depois disso, com essas novas exigências de envolver até negócios de terceiros, a DIS foi flexível para viabilizar e efetivamente foi uma grande parceira nesta transação

  • Qual o sentimento após o êxito na contratação?

Adalberto:Incomensurável, não tenho palavras pra descrever a felicidade. Qualquer conquista que seja, quanto mais demorada, mais valorizada é. Foi um longo período, desgastante, com mudanças de rumo, percalços, obstáculos, momentos muito difíceis. Hoje estou muito feliz. Não só por mim, mas pela torcida, pelo clube e pelo Ganso, que queria muito jogar aqui.

  • Como lidou com a expectativa da torcida nesse período?

Adalberto:A repercussão foi muito grande, ainda mais quando houve dois ou três alarmes falsos de que teríamos fechado. Recebi muitas mensagens eufóricas de amigos são-paulinos, vi que nas pesquisas a aceitação era de mais de 80% e hoje tenho certeza que a aprovação é de 100%. Acredito que a torcida está muito feliz, porém, vai ficar ainda mais quando ele estiver em campo e o time conquistando títulos.

Fonte: Site Oficial

Um comentário em “São Paulo só não desistiu do negócio porque Ganso não deixou

  1. A vinda do Ganso me arremete aos anos 80,90; bons tempos. Agora temos finalmente um camisa dez de verdade, alguem a altura de Pita, Rai e outros grandes meio de campo armador que o meu São Paulo teve aos longos dos anos 80, 90 e anteriormente a esses anos.

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