São Paulo refaz programa e sonha com 110 mil sócios até dezembro

Oitavo colocado no ranking de sócio-torcedores do futebol brasileiro, atrás dos principais rivais, o São Paulo lançou nesta terça-feira versão reformulada de seu programa, que passa de três a oito planos, com valores entre R$ 12 a R$ 489 mensais. A meta do clube é ter 110 mil adeptos até dezembro, o dobro da quantidade atual.

“Não é sonho”, destacou o vice-presidente de comunicações e marketing, Douglas Schwartzmann, que recebeu o microfone depois de discursos do presidente Carlos Miguel Aidar e também dos jogadores Rogério Ceni e Luis Fabiano. Segundo ele, existem quase 108 mil cadastros desde 1999 (ano da criação do projeto), sendo grande parte inadimplente. “Nosso foco é reativá-los. O que levamos para conseguir em um ano, queremos fazer em seis meses”.

As oito opções de plano (detalhados emwww.sociotorcedor.com.br) têm diferentes descontos e antecedência para compra de ingressos em relação ao torcedor comum. Um deles é exclusivo para torcedores que moram fora do Estado de São Paulo e não costumam frequentar o Morumbi. Já o mais caro cobra R$ 1 por bilhete.

Os três planos que já existiam (de R$ 12, R$ 30 e R$ 100) foram mantidos, mas com inclusão de novas vantagens. Dessa forma, não será obrigatória a migração para outros pacotes.

Todos os sócios terão participação no clube de vantagens do programa, com direito a descontos de até 40% em estabelecimentos conveniados, como lojas, magazines e restaurantes. O valor das compras realizadas nessa rede é convertido em moedas que poderão ser trocadas por outros produtos.

“Com um programa forte, podemos fazer o time forte, porque o programa é mais importante do que o patrocínio master. A gente passa a não depender de ninguém, somente da torcida, é caixa certo. Estamos entre as três maiores torcidas do País, não podemos estar abaixo disso no ranking de sócio-torcedor”, falou Schwartzmann, diante da dificuldade para encontrar um grande patrocinador.

Ainda de acordo com o vice de marketing, a ideia inicial é atingir faturamento de até R$ 3,5 milhões mensais com novos sócio-torcedores. “Hoje em dia, esse faturamento mensal bruto é em torno de 1,2 milhões, 1,4 milhões”, comparou.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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