São Paulo não vê “chapéu”, mas admite perder patrocínio para Palmeiras

O São Paulo nega o termo “chapéu”, mas pode perder mais uma nos bastidores para o Palmeiras. O clube negocia para ter a Crefisa como patrocinadora no uniforme e admite a chance de a instituição financeira optar por aparecer na camisa alviverde.

“A empresa vai avaliar custo-benefício, investimento e propriedade. O São Paulo tem um ativo importante, que é a Libertadores, e trabalhamos muito forte nisso. Mas, se a empresa decidir investir no Palmeiras, é questão de mercado de novo. Não será chapéu de forma nenhuma”, disse Júlio César Casares, vice-presidente do clube do Morumbi, durante sua participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta, nesse domingo.

O termo chapéu não agrada a cúpula são-paulina. “É questão de mercado, assim como o São Paulo não deu chapéu no Palmeiras com o Alan Kardec. Com o Dudu, o Ataíde Gil Guerreiro (vice-presidente de futebol) fez um bom trabalho, chegou ao limite do patamar que o São Paulo pode arcar e não deu negócio. Falam em rivalidade fora de campo, mas é questão de mercado, oportunidade, investimento e política orçamentária. E é bom que o futebol paulista reaja neste sentido”, analisou Casares.

Reprodução/TV Gazeta

Júlio Casares, vice-presidente do São Paulo, admitiu no Mesa Redonda que a Crefisa pode optar pelo Palmeiras

Na visão do dirigente, que já comandou o departamento de marketing do clube, a possível escolha por um rival não passa de uma análise da empresa, sem diminuir o valor de qualquer agremiação. Casares lembra que Palmeiras e Santos, seus concorrentes para ter a Crefisa, também estão à procura de patrocinadores há meses.

“A nossa política é de que precisa ter uma proposta do São Paulo na mesa do diretor de marketing de toda grande empresa. Nesta empresa, tem propostas do São Paulo, do Palmeiras, do Santos e, talvez, de mais um time de fora de São Paulo”, relatou o vice-presidente são-paulino.

Sem patrocinador máster fixo desde maio de 2013, quando acabou o último acordo com a montadora sul-coreana Kia, o Palmeiras também mantém conversas com a Huawei, fabricante chinesa de dispositivos eletrônicos. Após recusar R$ 25 milhões anuais da Caixa Econômica Federal em 2014, o clube hoje aceita uma cota anual entre R$ 15 milhões e R$ 18 milhões.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

6 comentários em “São Paulo não vê “chapéu”, mas admite perder patrocínio para Palmeiras

  1. Quem já foi o São Paulo! Hj parece que o clube anda mendigando esmolas. Infelizmente toda vez que eu ouço citar o nome desse sr. Júlio Casares, chega a me dar ansia de vômito. Muito fraco, mas fraco mesmo!

    • Guillemo, não gostaria q isso acontecesse, mas se a Crefisa optar pelo Palmeiras, com certeza dever pela pedida do Palmeiras ser inferior a do São Paulo, então isso deve pesar no acordo final. Mas se o Tricolor perder o patrocínio, mesmo q o valores pedidos sejam iguais dos 2 times, aí sim, essa diretoria tem q ser mandada embora!

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