São Paulo fecha ano com jovens em alta, mas medalhões como referências

A temporada do São Paulo que começou promissora, com Rogério Ceni no comando do time e uma taça simbólica na pré-temporada, acabou se deteriorando ao longo do ano. Apesar da equipe não conquistar nenhum título e passar mais um Campeonato Brasileiro lutando a maior parte do tempo contra a zona de rebaixamento, nem tudo é terra arrasada e alguns pontos podem ser notados afim de análise para o que deve se manter e o que precisa ser diferente em 2018.

Em 2017, o time principal do clube pode até não ter rendido o esperado, mas ninguém pode reclamar do trabalho que vem sendo feito nas categorias de base ou por falta de oportunidade. Afinal, nove atletas revelados em Cotia estrearam entre os profissionais só nessa temporada: (Éder Militão, Shaylon, Júnior Tavares, Araruna, Bissoli, Brenner, Gabriel, Foguete e Léo Natel).

Ao todo, 19 jogadores formados na base tricolor defenderam o time em 2017. Além dos nove citados, Rodrigo Caio, Lucas Fernandes, Hernanes, Thomaz, Lyanco, Breno, Wellington, Luiz Araújo, Lucão e João Schmidt completam a lista.

Aos 28 anos, Petros chegou ao São Paulo e rapidamente se tornou em um dos líderes dentro e fora de campo (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

E a base são-paulina não serviu apenas para compor o elenco, como costumeiramente acontece no Brasil. Para citar alguns exemplos, Rodrigo Caio foi o atleta do elenco que mais atuou (54 jogos), Júnior Tavares, junto com Jucilei, o que teve a maior sequência de jogos (31) e Hernanes acabou artilheiro do time no Campeonato Brasileiro ao marcar nove gols em apenas cinco meses.

Esse peso do Profeta em tão pouco tempo mostra o outro lado da moeda. Apesar das promessas terem aparecido com certo destaque, foram os medalhões, aqueles jogadores mais rodados, com experiência de sobra na carreira, que acabaram sendo decisivos nos momentos decisivos.

Fora Hernanes, que assumiu a braçadeira de capitão e colaborou não só com gols, Jucilei foi o que mais desarmou, Petros o que mais distribuiu passes, Cueva liderou as assistências, Edmiar teve o melhor aproveitamento e Lucas Pratto terminou como artilheiro são-paulino no ano.

Confira os números individuais do São Paulo em 2017:

Atletas revelados em Cotia que estrearam em 2017:
9 (Éder Militão, Shaylon, Júnior Tavares, Araruna, Bissoli, Brenner, Gabriel, Foguete e Léo Natel)

Atletas formados no clube que atuaram em 2017:
19 (além dos citados acima, completam a lista Rodrigo Caio, Lucas Fernandes, Hernanes, Thomaz, Lyanco, Breno, Wellington, Luiz Araújo, Lucão e João Schmidt)

Os que mais jogaram: 
Rodrigo Caio (54), Jucilei (49) e Lucas Pratto (48)

Maiores sequências de jogos ininterruptas: 
Júnior Tavares e Jucilei (31), Renan Ribeiro e Petros (26) e Lucas Pratto (25)

Artilheiros da temporada: 
Lucas Pratto (14 gols), Gilberto (13) e Cueva (10)

Artilheiro tricolor no Campeonato Paulista:
Gilberto (9 gols)

Artilheiro tricolor no Campeonato Brasileiro:
Hernanes (9 gols)

Maiores assistentes da temporada: 
Cueva (11), Júnior Tavares (7) e Lucas Pratto (6)

Maiores assistentes no Campeonato Brasileiro: 
Cueva (7), Lucas Pratto (5) e Júnior Tavares (4)

Maior aproveitamento no Campeonato Brasileiro: 
Edimar (54,4%), com oito vitórias, sete empates e quatro derrotas, em 19 rodadas

Maior desarmador são-paulino no Campeonato Brasileiro:
Jucilei, com 77 roubadas de bola (média de 2,2 por jogo)

Maior passador são-paulino no Campeonato Brasileiro: 
Petros, com média de 56,9 passes certos por partida

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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