Pela lei da Fifa, o jogador poderia assinar um pré-contrato com outro clube a partir de sábado (1º de julho), seis meses antes do término do vínculo. Mas o atleta não tem essa intenção, e o Tricolor também não crê nessa possibilidade. As duas partes têm interesse na renovação.

Depois de resolver a saída de Chavez, liberado antecipadamente para retornar ao Boca Juniors, que o cedeu por empréstimo, o São Paulo passou a ver a renovação de Gilberto como prioridade.

O atleta, por sua vez, quer definir logo a situação para ter segurança sobre seu futuro. Aos 28 anos, ele não está realizado financeiramente. No ano passado, o atacante diminuiu o próprio nível salarial, do Chicago Fire, nos Estados Unidos, apostando em uma volta por cima no São Paulo.

Nesse sentido, ele é grato ao técnico Rogério Ceni por ter lhe dado confiança na virada de 2016 para 2017, quando o atacante vinha de uma temporada ruim. Gilberto ganhou respaldo do então novo treinador, que foi transparente desde o início sobre a contratação de mais um centroavante para o setor. E cresceu de produção.

Os 12 gols em 21 jogos pelo São Paulo neste ano lhe deixam com desempenho próximo à temporada mais goleadora da carreira. Em 2013, pela Portuguesa, ele fez 14 gols em 24 partidas. O atleta, aliás, entende a concorrência com Pratto, jogador de seleção argentina. Mas tem a intenção de jogar mais.

Gilberto foi desfalque no empate por 1 a 1 com o Fluminense, domingo, no Morumbi, pois tem um edema ósseo no joelho esquerdo. Ele faz tratamento no Reffis para se recuperar. O Tricolor volta a campo no domingo, contra o Flamengo, no Rio de Janeiro, pela 11ª rodada do Brasileirão.