Foram 62.207 torcedores lotando o Morumbi para ver o São Paulo vencer o Náutico, por 2 a 1, neste domingo, na estreia de Paulo Henrique Ganso. O novo maestro do Tricolor foi a principal atração da tarde. Rogério Cenireconhece a força do camisa 8 para levar torcedores ao estádio, mas acredita que acima disso está o sentimento de paixão dos são-paulinos.

O capitão e ídolo do clube prefere não individualizar para nenhum atleta a razão da presença em massa dos fãs, que novamente quebraram o recorde de público do Brasileirão, superando a marca estabelecida no jogo entre São Paulo e Fluminense, com 54.118 torcedores. Independentemente disso, o goleiro elogiou a estreia do meia.

– A estreia dele é um chamariz. São jogadores que fazem diferença e movimentam o mercado. Ele mostrou talento, está um pouco abaixo fisicamente. Mas o fato mais relevante não sou eu, Luis Fabiano, Ganso ou Lucas. É uma coisa maior. Para você lotar um estádio com 60 mil pessoas, em um campeonato já definido, é coisa de paixão de três cores, independentemente da estreia. Isso é ser são-paulino, é diferente – define o ídolo do Tricolor.

Responsável por dar a vitória ao São Paulo sobre o Timbu, já que cobrou o pênalti sofrido por Luis Fabiano que definiu o placar da partida, Rogério preferiu não opinar sobre se o centroavante recebeu falta no lance, mas aproveitou para criticar o árbitro Wagner Reway.

– Não vou dizer se foi ou não. Estava longe e não vi, mas no primeiro tempo ele só deu contra nós, estava na hora de dar a favor também. Esses pênaltis são chatos e difíceis de serem cobrados, porque mudam a história do jogo – finaliza o goleiro.

Paulo Henrique Ganso, com Rogério Ceni, no Morumbi (Foto: Agência Reuters)

Com a vitória sobre o Náutico, o Tricolor soma 62 pontos e ocupa a quarta colocação do Brasileirão. Agora, o time se prepara para enfrentar a Universidad Católica, do Chile, em Santiago, na próxima quinta-feira, pelas semifinais da Sul-Americana.

Fonte: Globo Esporte