Recuperado, Cañete aguarda ‘comum acordo’ para voltar a campo

Incógnita para o torcedor do São Paulo, embora já esteja no clube há mais de um ano, o meia Marcelo Cañete está perto de poder, enfim, “se apresentar” à equipe do Morumbi. O jogador passou por cirurgia após lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito, em novembro do ano passado, e foi submetido a um longo processo de recuperação. Hoje, aguarda o aval do técnico Ney Franco para, enfim, entrar em campo.

Após intensas sessões de fisioterapia, Cañete passou a fazer trabalhos leves com bola. Participou normalmente de dois jogos-treino disputados no CT da Barra Funda e, hoje, depende somente de aprimorar por completo a parte física, ainda debilitada devido ao longo período de afastamento dos gramados.

O argentino apareceu em apenas duas partidas do Tricolor desde que chegou. Ele atuou dez minutos na derrota para o Fluminense, no dia 20 de agosto do ano passado, quando sofreu uma ruptura muscular na coxa direita. Ficou sete semanas em recuperação até ser utilizado novamente no jogo contra o Vasco, em outubro. Ganhou uma chance com Emerson Leão no segundo tempo e, após ficar 14 minutos em campo, torceu o joelho direito e precisou ser substituído.

Principal responsável no processo de recuperação do meio-campista, o médico do São Paulo, José Sanchez, disse que não cabe mais a ele tomar as decisões em relação à utilização ou não de Cañete em partidas oficiais. Na parte clínica, o jogador se encontra 100%, mas ainda é preciso readquirir a confiança e, aos poucos, disputar espaço entre os titulares.

– Não tenho receio de que ele torça o joelho, por exemplo. Nossa decisão é abrangente e envolve muitas pessoas. O médico somente libera para ir a campo e treinar. O restante fica por conta do treinador. Não quero que haja um mal entendido em relação a isso – afirmou.

A ideia é que o meia argentino seja ao menos testado ainda neste Campeonato Brasileiro. Hoje, o principal responsável pela armação das jogadas do Tricolor é Jadson, líder em assistências da equipe na competição. Embora entenda a pressa do atleta e também de alguns torcedores, Sanchez alerta: a espera foi longa e não há por que antecipar o retorno, se o condicionamento físico ainda não é o ideal.

– Talvez ele ainda não tenha conseguido trabalhar em tempo suficiente para voltar a jogar. Temos de entender que se tratava de uma lesão grave. Ele ficou nove semanas sem sequer colocar o pé no chão – completou.

Revelação da base do Boca Juniors, Cañete custou ao São Paulo o preço de US$ 3 milhões (R$ 5,5 milhões na época). Quando ainda atuava pelo clube argentino, ganhou o apelido de “Roman Jr”, por ter características semelhantes às do veterano Juan Roman Riquelme, um dos maiores ídolos da história do Boca e do próprio meia tricolor.

Fonte: Globo Esporte – Foto: Vipcomm

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