Por duas vezes no treino de segunda-feira, alguns jogadores do São Paulo ignoraram a bola para reclamar um do outro. Primeiramente, o lateral esquerdo Matheus Reis não gostou de ser cobrado por Cafu e engrossou a voz. Depois, foi a vez de o atacante ser questionado com veemência pelo volante Wesley.
Cenas como essas são raras quando a fase é boa, o que não é o caso, já que o time, antes líder, agora é oitavo colocado. Os episódios se deram um dia depois do empate por 0 a 0 com o Fluminense, que resultou na quarta partida consecutiva sem vitória e foi marcado também pelas insatisfações dos meia-atacantes Michel Bastos e Ricky Centurión a respeito de uma substituição. O primeiro não gostou de ter saído, e o último achou que sua entrada foi tardia.
O técnico Juan Carlos Osorio tratou de reunir o grupo antes de dar início aos trabalhos de segunda-feira. Na conversa, os dois jogadores teriam se desculpado. Os atritos envolvendo Cafu, em seguida, também motivaram conversa reservada com o atacante ao final do treino.
“Está um pouco difícil, já que não tem vindo resultado. É complicado”, reconheceu o volante Thiago Mendes, jogador escolhido pelo clube para conceder entrevista na reapresentação. “A gente ali trabalha pesado, pensando nos resultados que não estão vindo”.
Para piorar, o clube está há três meses sem pagar direitos de imagem. A diretoria promete quitar os débitos até sexta-feira, quando o atraso chegaria ao quarto mês. Os atletas estão incomodados com o fato, porém garantem que a situação não tem interferência nas partidas.
“Isso fica por conta da diretoria. Nós estamos focados em fazer nosso trabalho em campo. A diretoria já nos comunicou que vai acertar. Então, deixamos por conta deles e ficamos preocupados só em jogar futebol”, disse Thiago Mendes, prometendo máximo esforço em Brasília, na quarta-feira. “Nós vamos com tudo para cima do Vasco”.
Font: Gazeta Esportiva
Simples de analizar isso, o São Paulo FC esta sem comando, dentro e fora do campo.