Presidente do Atlético-PR chama SP de “bambinhos” ao falar da final de 2005

A polêmica final da Taça Libertadores de 2005 ainda não saiu da cabeça da diretoria do Atlético-PR. Impedido de atuar em casa porque, de acordo com a Conmebol, a Arena da Baixada não tinha 40 mil lugares, o clube teve que atuar no Beira-Rio na partida de ida contra o São Paulo, que terminou empatada por 1 a 1 (na volta, os paulistas venceram por 4 a 0). A atitude é encarada até hoje como uma espécie benefício ao time tricolor pelo presidente da equipe paranaense, Mario Celso Petraglia.

De acordo com o dirigente, “forças ocultas” atrapalharam o Atlético-PR na disputa pelo título. Além disso, o cartola alfinetou a Conmebol e o São Paulo, chamando o clube paulista de “bambinhos”.

“Quando cheguei em 1995, prometi que seríamos campeões brasileiros em dez anos. Fomos em seis e quase fomos bi em dez. Se não fossem as ‘forças ocultas’, teríamos sido bi e campeões da Libertadores, porque nos tiraram na mão grande e de uma forma vil do nosso estádio. Tínhamos os 40 mil lugares, tenho todos os certificados. Mas, por ‘instruciones superiores’, fomos jogar no Beira-Rio. Não foi o estádio, foi a desmoralização que nos derrotou. Dois meses depois, os bambinhos foram lá e tomaram de quatro”, cravou.

Petraglia também se disse pretencioso e prometeu que o clube paranaense será campeão mundial em até dez anos.

“Agora, quando eu voltei, sou pretencioso, prometemos que seremos campeões do mundo em dez anos. Se eu tiver saúde para isso, seremos. Não tem como não ser”, profetizou.

O presidente do Atlético-PR aproveitou para fala sobre a situação de Paulo Baier, autor de dois gols na vitória sobre o Coritiba por 2 a 1, no domingo, e lamentou o fato de o clube não estar interessado em sua permanência. Segundo Petraglia, o acordo com o meia era para durar até o fim desta temporada e fez algumas críticas a presença do experiente jogador no elenco.

“O que ele ganhou para o Atlétio-PR? Para o que ele nos levou? Não tenho nada contra o Baier. Nós herdamos ele, porque ele foi contratado pela administração que nos traiu e tinha um ano de contrato. No dia do jogo contra o Coritiba, que o Atlético ganhou, mas caiu, ele disse que gostaria de ficar e ajudar a subir. Tínhamos um ano de contrato e ele ficou. No final, ele nos procurou para renovar e que ia permanecer. Nós não queríamos. A política que implantamos é a da juventude.

“Ele não estava nos planos. Mas a pressão da torcida veio e ele disse que ia abaixar o salário em 1/3. Renovamos por um ano. Ele me disse que era o último. Os melhores jogos nossos foi sem ele em campo. Houve uma pressão do procurador dele. Estou sendo criticado por ser honesto. Ainda não falei com ele. Ele fez os dois gols no clássico e aproveitou para desabafar”, completou.

 

Nota do PP: Só para refrescar a memória deste imbecil, os “bambinhos” são aqueles que enfiaram 4 a 0 na goela deles em 2005. Aliás, o Atlético-PR que tinha um quase estádio e se acham grandes, mas que são egressos da série B. Talvez sejam grandes entre os pequenos.

7 comentários em “Presidente do Atlético-PR chama SP de “bambinhos” ao falar da final de 2005

  1. Assisti ao programa e em alguns momentos a triste figura lembrou-me certo gestor, por certos conceitos autoritários, forma de conduzir as respostas, verborragia e principalmente uma agressividade prepotente de quem se acha acima do bem e do mal, deixando sempre claro que por sua condição financeira é capaz de tudo.
    Todavia, se auto intitulando bem sucedido empresário, afirmou que o balanço patrimonial do clube não tem passivo e que o projeto em 10 anos é ser campeão mundial, quando na verdade isso pode ser seu objetivo que dará origem a um projeto.
    Quanto a forma pejorativa usada ao se referir à instituição São Paulo Futebol Clube entendo que caberia uma ação de retratação pública.

  2. Impressionante como tem cretino no futebol. Só se vê reclamação quando alguém obriga a fazer o CORRETO, para tudo fica essa briga e reclamação desgraçada para se fazer as coisas nas coxas. Foi assim nesse caso do estadiozinho de bosta deles e está sendo assim no boicote ao SP na base, tem que se premiar sempre o errado, a incompetência e a bosta, porque se for se aceitar apenas o correto, ninguém passa.
    Dá até dó ver um cara tão feliz a ponto de falar tanta merda por uma terceira colocação no brasileirão mais baixo nível da história. Time pequeno é assim, tem que comemorar uma campanha boa porque é raro não estar brigando lá embaixo.

  3. A história contada por imbecis, acaba tendo um fundo de verdade para os imbecis. Em especial neste caso ao povo paranaense, que ainda acredita nessa história.
    Mas isso faz parte do discurso político desse presidenticuzinho. Para quem quer conhecer um pouco do assunto, em Mitos e Mitologias Políticas, o pensador Raoul Girardet descreve bem como é o discurso de pessoas como esse senhor, de índole autoritária: “sempre apontar uma permanente conspiração de inimigos” e “o que deu errado é sempre culpa desses inimigos”.
    Mas vamos aos fatos:
    O meio estádio deles não tinha e nem nunca teve um dia capacidade para 40 mil lugares. Veremos mais abaixo do porquê disso ser uma falácia.
    Numa ardilosa manipulação, conseguiram um irresponsável alvará para que o meio estádio deles tivesse um laudo de capacidade desse número, após a montagem de um ‘puxadinho’ de madeira.
    O problema é que talvez boa parte dos paranaenses não saiba ler e isso acabou os prejudicando, pois se tivessem lido com cuidado o regulamento da Libertadores veriam que “instrucciones superiores” era na verdade o artigo do regulamento que dizia que um estádio para se jogar a final tinha que ter capacidade para, no mínimo, 40 mil pessoas.
    Tivessem tomado o cuidado de ver isso antes do início da competição, poderiam ter tido mais sucesso, pois o estádio deles estava registrado na Conmebol para apenas 28 mil lugares (diga-se de passagem que a capacidade já era bem menos que isso). Como um puxadinho de uma hora para outra poderia comportar 12 mil lugares, ou seja, mais de 40% da capacidade do estádio, sendo que o puxadinho não ocupava todo esse espaço?
    Tentaram forçar uma situação que não existia. Só na cabecinha desse estúpido senhor.
    E depois, os tais 4 que eles dizem ter ganho da gente, foi feita com bela ajuda do árbitro, expulsando um jogador nosso ainda no primeiro tempo e dando um pênalti inexistente no segundo tempo. Por sinal, o Patético só chegou mesmo à final daquela Libertadores com grande ajuda de erros de arbitragem.
    Vale lembrar que no jogo contra o Santos, por essa mesma Libertadores, estes foram vergonhosamente prejudicados dentro de casa.
    Esse foi um dos motivos que levou o São Paulo a suspeitar das arbitragens brasileiras e exigiu árbitros estrangeiros nos dois jogos da final, este sim, o GRANDE PROBLEMA enfrentado pelo Patético naquelas finais e não o fato de não jogar em seu estádio.
    Por fim, sabem quantas pessoas havia no meio estádio deles nesse jogo? Exatos 20.396 torcedores. Ou eles não tem torcida, ou então no super meio estádio deles não caberiam mesmo 40 mil pessoas. Na realidade, nunca coube, pois o recorde de público do meio estádio até hoje é de pouco mais de 30 mil pessoas.
    É isso que dá deixar time pequeno jogar a Libertadores.

    • Aliás, quando vimos que a final da Libertadores seria contra esse timéco já comemoramos antecipadamente o título, pois estamos acostumados e enfrentar times de nível Boca Júniors. Até São Caetano bota mais medo.

  4. O seo presedenti seu time veio la de baixo o meu não .Então você pode vir aki em minha casa pra gente resolve umas contas atrasada seu filho da pulta sua mãe deu o cú dela pra mim ótario .

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