Por jogo de domingo e volante, Libertadores liga Inter ao São Paulo

O São Paulo está indiretamente ligado ao duelo entre Internacional e Independiente Santa Fe (Colômbia), nesta quarta-feira. Os gaúchos receberão o time paulista no domingo, pelo Campeonato Brasileiro, e têm condicionada a permanência de Wellington (chamado de Wellington Martins em Porto Alegre) no elenco a sua presença na Copa Libertadores.

Emprestado em maio de 2014 por um ano, o volante formado em Cotia teoricamente já teria que retornar ao São Paulo, porém um dispositivo de contrato estende o vínculo automaticamente até o término da campanha colorada no torneio. Se o Inter chegar até a final, por exemplo, o jogador – que ainda não atuou na temporada por conta de cirurgia no tornozelo esquerdo – ficará até 5 de agosto.

Alexandre Lops/Divulgação/Internacional

Wellington (ou Wellington Martins) tem que voltar ao São Paulo ao final da campanha na Libertadores

Para não cair nesta quarta-feira, no Beira-Rio, a equipe treinada pelo uruguaio Diego Aguirre precisa desfazer a vantagem do adversário de Santa Fe, que venceu por 1 a 0, na Colômbia. Será necessário vencer por dois gols de diferença, portanto, ou devolver o placar para levar a decisão da vaga à disputa por pênaltis.

Independentemente da volta ou não do volante, que tem contrato até o final de outubro de 2018, a partida desta quarta-feira será acompanhada pela comissão técnica e o elenco são-paulinos, de olho no duelo de domingo, pela quarta do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Paulo Miranda nega, entretanto, que faça diferença enfrentar o adversário eliminado ou classificado.

“Até porque eles têm excelentes jogadores”, justifica. “Não vai fazer diferença se alguém não jogar. É muito difícil enfrentá-los lá. Vamos encontrar um time brigando pelos três pontos, que quer brigar na cabeça da tabela. Cabe a nós fazer nosso papel fora de casa”.

Por enquanto, o desempenho do São Paulo como visitante em 2015 é fraco. Enquanto está praticamente imbatível no Morumbi, a equipe acumula sete derrotas, dois empates e quatro vitórias (apenas 35,9% de aproveitamento) longe de seus domínios. “Fora de casa, é sempre mais difícil”, reconheceu o defensor, contemporâneo de Wellington no clube.

 

Fonte: Gazeta Esportiva

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