O diretor de Futebol do São Paulo, Vinicius Pinotti, não compareceu à reunião extraordinária do Conselho Deliberativo, que foi convocada a pedido da oposição para ouvir esclarecimentos sobre as mesadas pagas por ele ao ex-gerente de Marketing, Alan Cimerman, cujos recibos foram publicados pelo Uol e pelo Tricolornaweb.
O Tricolornaweb antecipou ontem, por volta das 18h, que Pinotti não iria à reunião. É bom que se diga que ele não era obrigado a comparecer. De acordo com o estatuto, por ser cargo remunerado, ele deve prestar contas ao Conselho Administrativo.
Um grupo de conselheiros tentou criar uma comissão para apurar esse pagamento de mesada, mas o plenário rejeitou. Também foi solicitado que Pinotti fosse encaminhado à Comissão Disciplinar, algo absurdo, pois Pinotti não é conselheiro. Sua função é remunerada, regida pela CLT e em caso de algo errado cabe demissão, até por justa causa.
Meu posicionamento a respeito desse episódio tem sido linear e sempre deixei muito claro. No caso em questão, os recibos foram emitidos pela empresa de Alan Cimerman para Vinicius Pinotti. Se ele pagou com o dinheiro dele, ninguém tem absolutamente nada a ver com isso e o São Paulo não foi lesado.
O grande problema estava na mentira, pois Pinotti disse que deu dinheiro para tratamento de saúde de um familiar de Cimerman, enquanto o ex-gerente disse que tinha prestado serviços de marketing ao diretor de Futebol. Eu sempre disse que poderiam haver uma verdade e uma mentira ou duas mentiras, nunca duas verdades.
Com o tempo descobri que essa mesada era, na realidade, uma reposição de valores que Pinotti fez a Alan Cimerman sobre a carga tributária, já que a promessa era que ele seria contratado como pessoa jurídica cuja carga tributária é menor do que a do sistema CLT. Essa contratação “jurídica” foi impedida pelo então vice-presidente de Comunicação e Marketing, José Francisco Manssur.
Vinicius Pinotti se comprometeu a responder por escritos todos os questionamentos feitos no Conselho num prazo de 15 dias.
Nem sempre uma postura adotada sob o viés da legalidade pode ser considerada ética e moral. No presente caso, não comparecendo à reunião, esse cidadão esgueirou-se aproveitando as sombras da Lei.
Como já mencionado, quem não deve não teme, perdeu uma grande oportunidade de esclarecer o assunto, esta história está muito mal contada, ou o Sr. Pinotti estava muito ocupado para responder os meros “conselheiros”, ou platéia da velha política do pão e circo.
Paulo eu sei que você está esperando o fim do campeonato pra não tumultuar o ambiente politico e tal, mas é evidente que o novo estatuo virou letra morta nessa administração. Chega a ser revoltante a forma como a direção tem atropelado as novas normas, até mesmo de forma prepotente. A regra sobre notável conhecimento nas áreas de atuação então virou uma piada pronta no dia em que o Pinotti deu a declaração de que ele já havia atuado como zagueiro na seleção do colégio e por isso estava qualificado.
Hugo, esse é exatamente o fato. Se luto tanto para que a torcida envolva o time e temos nos vangloriado disso, por que eu tumultuaria tudo agora? Mas, só adiantando meu ponto de vista, entendo que o ponto fora da curva é exatamente o Futebol. De resto, tenho acompanhado os trabalhos, e não tenho nada a relatar de errado no desempenho dos novos diretores.
Se a resposta é tão simples assim por que toda essa blindagem e histórias desencontradas para com este jumento que compõe a diretoria. Quem não deve não teme. Jogaram o nome do Tricolor na lama, essa merda de diretoria.
Segue o mistério. Por que a pessoa física de Pinotti assumiria uma reposição de valores referentes aos impostos de um funcionário CLT contratado pelo Clube?
Creio que o Diretor de Futebol perdeu uma oportunidade para esclarecer isso definitivamente para todos os sócios e torcedores São Paulinos frente ao Conselho Deliberativo, instância máxima do Clube. Preferiu manter o assunto sob suspeita.
Zagueirão do Arquidiocesano!…
Rsrsrs.
ESSE FIGURINHA É UMA COMÉDIA. INCOMPETENTE, RIDÍCULO E UMA ANTA.