‘Novo Kaká’ reencontra o São Paulo e admite: ‘Demorei a amadurecer’

Kaká se despediu do São Paulo, na primeira passagem, no dia 9 de agosto de 2003. Enquanto o Tricolor batia o Juventude por 3 a 1 no Morumbi, o craque era substituído pelo promissor Marco Antonio. Kaká ganharia tudo pelo Milan (ITA) e seria eleito o melhor jogador do mundo de 2007. Marco Antonio, adversário são-paulino pelo Figueirense às 16h deste domingo, nunca cumpriria as expectativas sobre seu futuro.

– Eu, olhando pra trás, vejo que demorei para amadurecer, para entender o que era a profissão. Mas não sou muito de lamentar. O que estava guardado para mim é o que fiz. Não me arrependo de nada, mas demorei para entender o que era o futebol – admitiu o meia ao LANCE!Net após o último treino do Figueirense antes do jogo com o São Paulo.

Marco chegou a ter sequência no time profissional em 2005. O garoto teve papel importante na conquista do Campeonato Paulista daquele ano, o último levantado pelo clube. Depois, integrou a equipe tricampeã da Copa Libertadores da América, mas nunca mais se encontrou no Morumbi.

Foi emprestado a Náutico, Santo André, Juventude e Sport antes de ver o contrato com o São Paulo se encerrar em 2007. Hoje, a dois meses de completar 30 anos, ele identifica tal momento como o decisivo para a mudança de rumo em sua carreira. Criciúma e Vitória dariam experiência ao meia, que encontraria seus melhores momentos na Portuguesa e no Grêmio.

– Antes era confortável, tinha cinco anos de contrato. Sair emprestado não mudava muito, tinha segurança. Quando acabou o contrato, tive que buscar esse entendimento. Os três anos na Portuguesa foram muito bons e me fizeram voltar para o cenário nacional – disse.

Neste domingo, a tarefa de Marco será manter a série de cinco jogos sem perder do Figueirense. O coração ficará de lado contra o São Paulo.

Confira bate-bola exclusivo com Marco Antonio, meia do Figueirense:

Como é reencontrar o São Paulo? Será um dia especial?
É gostoso. Passei muito tempo lá dentro. Infância, adolescência. Joguei dez anos e deixei muitos amigos. É sempre uma sensação boa.

Sabia que tinha substituído o Kaká no último jogo antes da saída dele em 2003?
Não, cara… Ele é mais velho, já fazia sucesso no profissional, trilhando a carreira fantástica que construiu. Não esperava reencontrá-lo. Achava que ele ia ficar na Europa até aposentar.

Ainda tem mais gente da sua época no time atual?
Rogério Ceni, Luis Fabiano, Kaká e boa parte da comissão técnica. Tem o Souza que conheci no Grêmio, o Luis Ricardo na Portuguesa e o Denilson, ainda na base do São Paulo.

Qual foi o momento mais especial no São Paulo?
A final da Libertadores de 2005 (4 a 0 sobre o Atlético-PR no Morumbi). A gente já tinha ganhado o Paulistão e depois ainda ganharia o Mundial de Clubes. Esse dia foi demais.

Fonte: Lance

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