Antes mesmo da concretização da venda de Lucas ao Paris Saint-Germain, Ney Franco já abria um sorriso pela possibilidade de tê-lo, ao menos, até dezembro. Com a confirmação do astro no São Paulo no resto de 2012, o técnico projeta tanto sucesso – que deve se repetir na Europa – a ponto de nem pensar em protestos da torcida caso o meia-atacante não renda bem em alguns jogos.
“Independentemente se o jogador vai sair ou não, é o seu desempenho que define a reação da torcida. Pelo histórico do Lucas no clube, pelo que já representou até hoje no São Paulo e pelas coisas que estão acontecendo de forma muito clara, não deve ter nenhum problema com o torcedor. Vejo-o em outro caminho, ele pode nos ajudar muito”, apostou o treinador.
O comandante ainda não pôde trabalhar com o camisa 7 no Tricolor, mas o usou como camisa 10 na conquista da Seleção Brasileira no Sul-americano sub-20, quando o País conquistou a vaga nas Olimpíadas do time que hoje tem Lucas no banco e está na final em Londres diante do México.
Ciente da qualidade do atleta que completará 20 anos na próxima semana, Ney Franco aposta que o jogador provará na França que vale os 43 milhões de euros (R$ 108,3 milhões) pagos pelo PSG na negociação mais cara da história do futebol brasileiro.
“Além de ser bom atleta, é um garoto muito profissional. Com o histórico dele, tem tudo para chegar à Europa, principalmente na França, e ter uma boa adaptação. Lá tem muito brasileiro e isso facilita. É só se manter profissional porque ele, além de desequilibrar em campo, é consciente de sua função e bem atlético”, elogiou.
Mas o clube francês, do técnico Carlo Ancelotti, só poderá contar com Lucas a partir de janeiro. Até lá, Ney Franco poderá usufruir do futebol do astro, o que, para Ney Franco, aumenta as chances de o técnico cumprir a promessa de assumir a responsabilidade de levar a equipe a um título ainda nesta temporada.
“É o ideal para nós porque atende no aspecto financeiro e técnico para fecharmos bem nas duas competições que temos, porque ele é um jogador que faz a diferença dentro de qualquer competição no Brasil ou na América do Sul. O pensamento é sempre de trabalhar em busca do título e o São Paulo ainda está no páreo tanto no Brasileiro quanto na Sul-americana”, falou o treinador.
Fonte: Gazeta Esportiva