Muricy proíbe rachão no São Paulo: ‘Não tem muito valor’

A má fase do São Paulo na temporada fez o técnico Muricy Ramalho tomar uma atitude drástica. O treino recreativo dos jogadores, conhecido como “rachão”, foi proibido no Tricolor. Ao invés da atividade que geralmente encerra os trabalhos visando uma partida, o grupo foi autorizado apenas a fazer partidas de futevôlei.

– É um treinamento que eu nunca fui muito simpático. É da cultura do futebol, mas não resolve muita coisa. Já perdi muitos jogadores nesse rachão. Eles ficam descontraídos e se machucam. Aconteceu até em Copa do Mundo. Não tem muito valor. Quando não funciona bem, temos de trocar – explicou Muricy.

Um dos casos mais famosos aconteceu pouco antes da estreia da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2002. O volante Emerson lesionou o ombro direito ao participar do rachão como goleiro. Ele tentou fazer uma defesa em chute de Rivaldo, sentiu dores no local e precisou ser cortado da delegação que, mais tarde, conquistaria o pentacampeonato.

Para não parecer um “ditador”, Muricy optou por liberar uma brincadeira mais leve e, principalmente, sem contato físico. Agora, para encerrar a preparação, os atletas disputam partidas de futevôlei.

– Você tira uma coisa e dá outra. O futevôlei também é bom para eles. Não é uma coisa radical. Não gosto de castigo, de tirar. Achei melhor pelo momento. É bom porque também tem passe, movimentação. É o que queremos, um pouco de atividade também – disse o treinador.

 

Fonte: Globo Esporte

2 comentários em “Muricy proíbe rachão no São Paulo: ‘Não tem muito valor’

  1. Boa Murici, rachao e como casado e solteiros.
    Nao acrescenta nada.
    Da posicionamentos defensivos e ofensivos, principalmente
    saidas rapidas, chutes a gol rasteiros e treinamentos ofensivos
    para esses jogadores preguicosos sairem dos impedimentos.
    Valeu Murici, voce trabalha, por isso tem retorno,
    quem nao estiver satisfeito vaza ou coloca chinelinhos.

  2. Se o jornalista idiota do Globo Esporte fosse procurar melhor, ou fosse mesmo setorista do São Paulo, saberia que Rogério Ceni fraturou o tornozelo num inútil rachão e assim não precisaria citar um caso da seleção brasileira de 2002.

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