Muricy celebra ótima fase da defesa: ‘Está todo mundo ajudando’

Em três jogos neste Campeonato Brasileiro, o São Paulo teve a cara de Muricy Ramalho. Vitórias por placares pouco elásticos (1 a 0 sobre Ponte Preta e Atlético-MG, e 2 a 0 diante do Vasco) e consistência defensiva, que não vinha apresentando até então. Por enquanto invicto com o novo treinador, o setor foi um dos mais problemáticos com Paulo Autuori, quando sofreu 15 gols em 12 partidas na competição (média de 1,25).

– Sempre que se fala em mudança pode respingar no antigo treinador. E a pessoa que estava aqui é excelente, de ótimo caráter. É difícil eu estar falando a meu favor. As pessoas gostam de comparar, mas eu não sou muito chegado nisso. Estou apenas fazendo meu trabalho – disse Muricy.

Nesta nova fase do setor defensivo do São Paulo, dois jogadores tem se destacado com o treinador: Antônio Carlos e Rodrigo Caio. O primeiro, contratado ainda na época de Paulo Autuori, mostrou regularidade e qualidade para logo garantir uma vaga de titular na equipe. Já o segundo, polivalente, trouxe segurança à zaga ao atuar mais recuado.

– O Antônio Carlos orienta muito a defesa e é fundamental para nós. Já o Rodrigo se adapta as posições e agora está atuando em um setor que já conhece. São dois jogadores que se complementaram. Também tem o pessoal na frente da zaga que tem deixado a bola chegar pouco atrás. É muito difícil chegar na nossa defesa. Se não tomamos gol é porque está todo mundo ajudando – completou Muricy.

Para a próxima partida, no entanto, o posicionamento de Rodrigo Caio será alterado. Com Maicon suspenso, o treinador optou por escalar Rafael Toloi na zaga, ao lado de Antônio Carlos, e adiantar o jovem são-paulino para o meio-campo. Independentemente da escalação e do esquema tático, o Tricolor viaja a Goiás para continuar a sua reação no Brasileirão.

Assim como o desempenho da defesa, a chegada de Muricy Ramalho é vista como fundamental para esta nova fase do time, que deixou a zona da degola após dois meses.

– Não sou motivador, nem psicólogo, mas sou um grande cobrador. Não é nada radical, é uma cobrança natural. Jogador gosta disso e acabo trazendo confiança para o ambiente. Eles veem que tem um cara aqui que tem experiência, que já fez alguma coisa pelo futebol – explicou o treinador tricampeão brasileiro pelo Tricolor.

Fonte: Globo Esporte

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