Mesmo com ‘gigantes’, São Paulo sofre com bola aérea

O torcedor são-paulino tem vivido com uma grande dúvida que já o assola por algumas rodadas neste Brasileirão. Como uma defesa formada por três zagueiros e tão alta pode sofrer o considerável número de gols (20) que já sofreu até aqui?

O sistema defensivo do Tricolor, composto por João Filipe (1,90m), Rafael Toloi (1,85m) e Rhodolfo (1,93m) é o mais alto – por média (1,89m) – entre os grandes de São Paulo e um dos mais altos do torneio; fica atrás apenas de Atlético-MG e Vasco, empatado com o Sport.

No entanto, 11 dos 20 gols sofridos pela equipe até aqui no Brasileiro foram de cabeça. Só nos últimos dois jogos, o clube do Morumbi teve suas redes balançadas três vezes pelo alto.

E este não é um problema exclusivo de Ney Franco. Com Emerson Leão, a dificuldade no jogo aéreo custou uma eliminação na Copa do Brasil, para o Coritiba.

Com o interino Milton Cruz, na partida contra o Cruzeiro, no Independência, logo após a demissão de Leão, os dois gols da Raposa foram marcados pelo alto e, inclusive, pelo mesmo jogador: o zagueiro Rafael Donato.

Como corrigir o problema da bola pelo alto do Sampa? Ney Franco ainda não tem a fórmula, mas o torcedor espera que ele arrume o mais rápido possível para que o histórico ruim não se repita na noite desta quarta-feira, contra o Náutico, nos Aflitos.
Fonte: Lance

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