Juvenal desiste antes de apito final e jogadores se calam

O São Paulo mergulhou em uma crise na noite da última quarta-feira ao ser derrotado por 4 a 1 para o Atlético-MG. Pior, o time não poderá nem se aproveitar do corrido calendário do futebol brasileiro para tentar voltar a vencer e esquecer as eliminações em seguida, já que só volta a jogar no dia 26 de maio, pelo Brasileiro, contra a Ponte Preta. São 17 dias para pensar o que fazer para tentar salvar a temporada de 2013.

Na eliminação no Independência, o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio, preferiu nem ver sua equipe jogar até o fim. Quando o placar marcou 3 a 0, o mandatário se levantou de seu camarote improvisado, que ficava atrás do gol que Rogério Ceni defendeu no segundo tempo  e foi embora do estádio para evitar a imprensa.

Durante os minutos em que esteve no estádio, Juvenal foi comedido e praticamente não mudava a expressão nas horas em que via sua equipe atacar e defender. Ao seu lado, Adalberto Baptista, o diretor de futebol, mostrava mais emoções, reclamava de lances não marcados pela arbitragem e ficou com a delegação até o fim.

Foi ele o porta-voz da direção para avisar a todos que Ney Franco ficará até o fim do ano. A queda no Paulista e na Libertadores em quatro dias não abalou o prestígio do comandante. Pelo menos por enquanto.

Pelo lado dos jogadores, o clima foi de enterro. Ninguém falou. Todos jogadores deixaram o gramado ignorando os pedidos insistentes de repórteres por alguma palavra após o acachapante resultado conquistado pelo Atlético-MG.

Denilson foi a exceção. Mas ele pouco falou do jogo, nem tentou explicar a derrota. O volante fez apelo para continuar no São Paulo. Seu contrato acaba no meio do ano, e o time paulista ainda não demonstrou que quer manter seu futebol.

Fonte: Uol

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