Jardine explica mudanças para deixar São Paulo mais leve em campo

Em seu terceiro dia à frente do São Paulo, o técnico interino André Jardine considera ter conseguido melhorar o time, aproveitando “legado” deixado pelo antecessor Edgardo Bauza. Para provar que suas mudanças inesperadas tiveram retorno rápido, o treinador se apoia na vitória por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, conquistada neste domingo pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“A gente contou com o trabalho deixado, um time de espírito guerreiro, que não desiste e quer crescer. No único treino, de 30 minutos, que tivemos, deixamos a equipe consistente. João Schmidt daria mais espaço para Hudson e Thiago Mendes. Kelvin e Cueva poderiam ficar mais livres. O primeiro tempo deixou a gente mais tranqüilo para vencer”, ressaltou.

Foram dois treinos de Jardine à frente dos profissionais: um apenas com reservas na sexta-feira e o de sábado, com a equipe titular. No último trabalho, Jardine promoveu mudança no esquema tático do Tricolor, tirando o 4-2-3-1 para a entrada do 4-1-4-1, com João Schmidt à frente da zaga e Kelvin, Hudson, Cueva e Thiago Mendes municiando Chavez, autor dos dois gols.

“Era o momento de passar por esse sofrimento juntos. E agora o sentimento é de mais tranquilidade. Cada um teve de assumir seu papel no grupo e as grandes lideranças fizeram grande partida. O mérito é deles. Era fundamental vencer para encostar no G4, mas não tínhamos tempo para treinar. Estudamos o rival e os jogadores se entregaram “.

O São Paulo de Jardine, agora com 26 pontos na nona colocação, volta a treinar às 9h desta segunda-feira no CT da Barra Funda. O próximo jogo será no domingo, contra o Botafogo, no Morumbi. Até lá, a diretoria pretende definir quem será o novo técnico do Tricolor.

2 comentários em “Jardine explica mudanças para deixar São Paulo mais leve em campo

  1. Acredito que o certo seria manter o Jardine.
    Tirando o goleiro, a escalação de ontem foi perfeita. São Paulo jogou demais! (migué bastos e wesley fora)

    A tempos que o time nao apresentava um futebol tão coletivo, basta evidenciar nas jogadas dos gols.

    Vale uma chance pro cara.. Rumo ao G4

  2. Com Bauza hoje, a vitória certamente não viria, pois ele com certeza, iria continuar insistindo com as mesmas peças improdutivas: Lugano, M. Bastos e, se pudesse, Centurión numa das pontas e ainda manteria Shimitd no banco. O mal da maioria dos treinadores é a teimosia, preferem morrer abraçados aos seus queridinhos. Com isso, eles perdem o bonde da história num clube, mas lá se vão eles ganhar mais cifrões com o status, que sabe lá como?, conseguiram. Até o final de sua carreira, Bauza viverá dos louros de suas duas Libertadores. Treinador comum.

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