Ídolos relâmpago mostram dificuldade do São Paulo em manter identidade

Kaká, Calleri, Maicon, Pratto e Hernanes. O que todos esses jogadores que passaram pela história recente do São Paulo têm em comum? Passagens intensas e curtas.

Esse quinteto ajuda a explicar a dificuldade que o São Paulo tem tido nos últimos anos em formar e/ou manter um ídolo por mais tempo. A passagem mais longa foi a de Maicon (um ano e meio) e não terminou como as partes esperavam. Ele deixou o clube muito criticado.

Kaká e Hernanes, mais identificados com a história tricolor antes mesmo das segundas passagens, ficaram apenas seis meses cada um. E os argentinos Calleri (seis meses) e Pratto (quase um ano) tiveram momentos distintos. O primeiro caiu nas graças da torcida, e o segundo não engrenou.

Veja abaixo um resumo da passagem de cada um deles pelo São Paulo. No Tricolor de agora, a bola da vez é Diego Souza, contratado para ser protagonista e dividir os holofotes com Cueva. Há também o garoto Brenner, principal aposta da base.

Kaká

Um dos principais nomes revelados pelo São Paulo, Kaká voltou ao time em junho de 2014 para ser uma das referências do time que seria vice-campeão brasileiro. A participação do meia naquele ano foi intensa, mas durou pouco: de junho a dezembro. Em 2015, o craque se apresentou ao Orlando City, dos Estados Unidos, e por lá encerrou sua carreira.

Kaká se despede do São Paulo em 2014, na partida contra o Figueirense (Foto: Marcos Ribolli)

Kaká se despede do São Paulo em 2014, na partida contra o Figueirense (Foto: Marcos Ribolli)

Calleri

O argentino teve uma ascenção meteórica no Tricolor em 2016. Em apenas seis meses de contrato, ele conquistou a torcida e foi destaque na campanha que levou o time até a semi da Libertadores. Não vencer a competição sul-americana, por sinal, abreviou sua passagem pelo São Paulo. Ele foi embora para Europa, mas em todas as janelas seu nome é especulado para um possível retorno.

“Ô ô ô, toca no Calleri que é gol”: a música fez sucesso na arquibancada do Morumbi (Foto: Marcos Ribolli)

Maicon

O zagueiro foi emprestado pelo Porto, de Portugal, em janeiro de 2016. E logo se tornou o God of Zaga no São Paulo. A idolatria foi tamanha que a diretoria pagou R$ 22 milhões para ter o jogador por mais quatro temporadas. Expulso na semifinal da Libertadores de 2016 e considerado um dos culpados pela eliminação, ele foi do céu ao inferno no clube. Foi negociado, então, no meio do ano passado com o Galatasaray, da Turquia, por R$ 25,7 milhões.

Maicon deixa o gramado do Morumbi depois de ser expulso contra o Atlético Nacional, na semifinal da Libertadores (Foto: Marcos Ribolli)

Maicon deixa o gramado do Morumbi depois de ser expulso contra o Atlético Nacional, na semifinal da Libertadores (Foto: Marcos Ribolli)

Pratto

O atacante argentino foi a principal contratação do Tricolor para a temporada passada. A diretoria apostava que Pratto poderia se tornar ídolo rapidamente. Mas a história foi bem diferente. O time lutou contra o rebaixamento no Brasileirão, o jogador fez apenas 14 gols pelo São Paulo e neste início de 2018 foi negociado por R$ 44,4 milhões com o River Plate.

Lucas Pratto não teve o sucesso esperado no São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)

Lucas Pratto não teve o sucesso esperado no São Paulo (Foto: Marcos Ribolli)

Hernanes

Outro grande jogador formado nas categorias de base do São Paulo, o Profeta voltou ao clube por empréstimo em julho do ano passado. Foi ele o principal responsável por evitar o rebaixamento do time à Série B, com nove gols em 19 jogos. Mas por conta de uma cláusula no seu contrato de empréstimo, que iria até junho de 2018, o Hebei Fortune, da China, pediu seu retorno imediato e tirou o ídolo do Tricolor.

Hernanes foi a perda mais sentida pelo São Paulo para esta temporada (Foto: Marcos Ribolli)

Hernanes foi a perda mais sentida pelo São Paulo para esta temporada (Foto: Marcos Ribolli)

Fonte: Globo Esporte

3 comentários em “Ídolos relâmpago mostram dificuldade do São Paulo em manter identidade

  1. Achei esta materia bem tendenciosa. Esta não é a realidade do Sao Paulo. É a realidade do futebol brasileiro.

    E mais, destes “‘idolos” mencionados, dois já eram ídolos bem antes do retorno (Kaka e Hernanes). E o jornalista esquece de outros “‘ídolos” que permaneceram muito tempo no São Paulo e/ou ainda permanecerão: Lugano, Petros, Jucilei, Cueva, Rodrigo Caio… Todos são, no mínimo, tão ídolos quanto o Maicon.

  2. Que ídolos que nada, ídolo mesmo é o Apodi que vem aí (rimou).
    Se bem que não acredito, até porque foi notícia dada pelo Sormani na Fox, e o que ele fala nada se aproveita.
    Mas considerando a preferência que administração tem por gostar de investir em jogador fraco e mediano, não duvido nada (justiça seja feita, Rai parece querer mudar isso).
    Por outro lado, sendo realista, Apodi (ou até um cone) seria bem melhor do que o Bruno na lateral direita.

    • O Apodi é um lateral que não marca ninguém… que impressiona pela velocidade. É do tipo que chuta o balde depois de enchê-lo com 15 litros de leite. Fraquíssimo. Teve várias chances em times maiores e não vingou. Não vai ser agora, com mais de 30 que se transformrá em craque..

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